segunda-feira, 18 de junho de 2012

Relógio do Arco da Rua Augusta.



O Arco da Rua Augusta tem um relógio - que avaria, às vezes - e foi revestido com umas janelas com caixilharias de alumínio... Mas nem estas barbaridades conseguem destruir a sua beleza, o seu interesse histórico e artístico. A CML, agora que inaugurou esplanadas no Terreiro do Paço (e bem!), poderia promover o acesso a um espaço com uma vista privilegiada. O Estado tem o dever - o dever de serviço público - de exibir e mostrar o seu património. Há uma porta, uma escada de acesso, um local de turismo único... era tão fácil. Bastava colocar alguém à porta, cobrar bilhetes.


Os lisboetas estão privados de aceder aqui. Porquê? Porquê colocar um quiosque de ginginha no Terreiro do Paço? Porquê fazer piqueniques comerciais na sala nobre de visitas da capital?

Vamos fazer uma campanha para abrir um novo espaço de cultura & turismo na capital. Há ideias nesse sentido. Lisboetas, defendam o que é vosso!






































O relógio do Arco da Rua Augusta, foi construído pela "Boa Reguladora - Fábrica de Relógios Monumentais" fundada em Almada em 1930 por Manuel Francisco Cousinha.


O relógio data de 1941, altura em que ainda não tinha corda automática, pelo que necessitava de funcionários que, algumas vezes por semana, lhe dessem corda e o acertassem. Mais tarde, Manuel Francisco Cousinha, inventou um mecanismo de corda automática que tinha por base o mercúrio. Mesmo assim, por questões climáticas, como a humidade e, também, a falta de verbas para manutenção, o relógio foi-se degradando e, além de parar constantemente, atrasava-se ou adiantava-se.


Este relógio em 2007 foi totalmente recuperado e posto de novo a funcionar por Luís Manuel Cousinha, neto do fabricante do mecanismo e seguidor dos passos do avô e do pai. Esta recuperação e restauro ficou a dever-se ao mecenato da “Torres Distribuição”, a marca de relógios suiça “Jaeger-leCoultre” e o Igespar (Instituto para a Gestão do Património, conforme bem ilustrarm com a placa alusiva.



Os meus cumprimentos José Leite
19 de Junho de 2012 18:02
























A porta fechada, porquê?


3 comentários:

José Leite disse...

Permitam -me que em relação ao relógio acrescente o seguinte.

O relógio do Arco da Rua Augusta, foi construído pela "Boa Reguladora - Fábrica de Relógios Monumentais" fundada em Almada em 1930 por Manuel Francisco Cousinha.

O relógio data de 1941, altura em que ainda não tinha corda automática, pelo que necessitava de funcionários que, algumas vezes por semana, lhe dessem corda e o acertassem.

Mais tarde, Manuel Francisco Cousinha, inventou um mecanismo de corda automática que tinha por base o mercúrio. Mesmo assim, por questões climáticas, como a humidade e, também, a falta de verbas para manutenção, o relógio foi-se degradando e, além de parar constantemente, atrasava-se ou adiantava-se.

Este relógio em 2007 foi totalmente recuperado e posto de novo a funcionar por Luís Manuel Cousinha, neto do fabricante do mecanismo e seguidor dos passos do avô e do pai. Esta recuperação e restauro ficou a dever-se ao mecenato da “Torres Distribuição”, a marca de relógios suiça “Jaeger-leCoultre” e o Igespar (Instituto para a Gestão do Património, conforme bem ilustrarm com a placa alusiva.

Os meus cumprimentos

José Leite

José Saraiva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
José Saraiva disse...

Bom dia
há aqui uma troca de nomes que deve ser corrigida, este relógio não foi construído pela "Boa Reguladora" que se situa em Vila Nova de Famalicão e se dedica à construção de relógios despertadores, de sala de pulso, etc., mas pela "A Boa Construtora" - Fábrica Nacional de Relógios Monumentais, esta dedicada a relógios de grande porte e carrilhões.
Os meus cumprimentos.