sábado, 12 de maio de 2012

Feira do Martim Moniz: alto e pára o baile.





Obras de renovação da praça ficarão concluídas no próximo mês

Lisboa: Feira no Martim Moniz

A feira irá regressar ao Martim Moniz, em Lisboa, depois de um interregno de 14 anos. A presença dos feirantes terá lugar um dia por semana a partir do próximo mês, de acordo com o contrato assinado na quarta-feira entre a Câmara Municipal de Lisboa, a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) e a empresa NCS – Número de Ciclos por Segundo, que irá gerir o espaço.

A feira semanal irá ocupar 36 stands e deverá privilegiar produtos e bens que traduzam a cultura envolvente, em que o comércio é dominado por lojas asiáticas.

As obras irão readaptar dez quiosques já existentes, nos quais serão instaladas esplanadas que funcionarão como restaurantes, onde o objectivo é servir cozinha de várias partes do Mundo.

Segundo a EPUL, serão criadas instalações sanitárias e requalificados lagos, fontes, pavimento e mobiliário urbano. Haverá também "um palco fixo para a realização de espectáculos", acrescentou a empresa.

A renovação do Martim Moniz insere-se num plano mais vasto que integra a construção de 130 apartamentos, várias lojas e ateliês, com o objectivo de "regenerar o tecido social, dando uma nova vitalidade à Baixa de Lisboa", revela a EPUL.
Correio da Manhã
O que se nos oferece dizer:
1) a zona está consolidada (mal, é verdade, mas está). Estes dinheiros não seriam melhor empregues noutros lados?
2) tendo em conta a zona envolvente, o risco de tornar aquilo numa «feira» no pior sentido da palavra não é grande?
3) não seria melhor tratar do estacionamento de camiões TIR frente ao C Comercial, nas barbas da polícia?
4) sabiam que na esquadra da polícia, até há pouco, o WC estava avariado e os agentes tinham de ir ao café do lado?
5) quem, no seu perfeito juízo, irá para ali? Só um turista distraído...
6) Em suma, com este dinheiro, que vai servir para desfazer o que está feito, não seria melhor recuperar casas e património degradado da CML?

1 comentário:

ZEFP disse...

acrescento a minha proposta:
1) implodir os dois "centros comerciais" que mais não são do que armazéns de revenda de roupa e quinquilharia a feirantes.
2) reservar zona comercial nas saídas de metro para o verdadeiro comércio já instalado (mercearia, charcutaria, livraria esotérica, relojoaria, etc...)
3) jardinar, florestar a zona central do Martim Moniz. A praça é zona de confluência de ventos, o imenso pavimento em pedra é altamente reflector, as zonas de sombra não abundam, é extremamente desconfortável em dias de calor.
4) nada disto é incompatível com esplanadas, toldos, feiras semanais ou palco fixo. Acrescentaria uma zona de jogos nomeadamente para "cricket" que é praticado no local pelas comunidades indianas, paquistanesas e birmanesas.

O Martim Moniz está servido por metropolitano, autocarro e dispõe de parque de estacionamento subterrâneo. Condições não faltam, só bom-senso e vontade.

cumprimentos