quinta-feira, 19 de abril de 2012

O triste caso do monumento a Alegre.






Não é a primeira vez que a EMEL foge das funções para que foi criada. Quando o vereador António Carlos Monteiro, do CDS-PP, tomou as rédeas da empresa, há uma década, descobriu que a EMEL havia gasto durante a anterior gestão socialista mais de 37 mil euros em esculturas para pôr na Avenida Visconde de Valbom e na Praça João do Rio. Neste último caso tratava-se de um monumento a Manuel Alegre, que ali residia. Foi também construído um parque infantil, financiado pela empresa, para além das áreas ajardinadas. "Estamos perante um claro desvio daquilo que é o verdadeiro objecto da EMEL", criticou Monteiro. Entre o estacionamento e os serviços alheios à sua actividade, a EMEL tinha na altura uma dívida superior a 30 milhões de euros.

(in Cidadania Lx)

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