As declarações de Jorge Alves Ferreira, director de planeamento e controlo da EPUL, são extraordinárias. Das duas uma: se só agora é que a EPUL descobriu que é «necessária a auto-sustentação das empresas» estamos perante mais um caso exemplar do conceito português de empresa municipal; se o objectivo da EPUL era ser um agente público e regulador do mercado, nomeadamente através de programas direccionados ao público jovem, não percebemos a razão pela qual se comporta como uma qualquer empresa privada anunciando (como se fosse um grande favor!) um «ligeiro desconto em relação ao preço do mercado».
«Em declarações à Lusa Jorge Alves Ferreira, diretor de planeamento e controlo da EPUL, explicou que se tratam de estacionamentos, lojas e escritórios há muito fora do mercado. "Como os produtos parados têm custos e há produtos que estão há muito tempo em venda nomeadamente estacionamentos, lojas e escritórios, é 'stock' parado", afirmou.
Assim, numa lógica de "pedrada no charco", a EPUL decidiu organizar o leilão para dar "visibilidade" a estes imóveis. "O mercado está difícil, não absorve", notou o diretor, acrescentando que o recurso à banca está também cada vez mais difícil e é "necessária a auto-sustentação das empresas", afirmou. As vendas têm como objetivo essencial garantir à EPUL a "capacidade de auto-sustentação".
As quantias dos produtos em venda rondam os 42 milhões de euros. "Se conseguirmos vender um quarto, seria bom", admitiu. Para os terrenos, estacionamentos, apartamentos, lojas, uma quinta, um palacete e até um complexo desportivo há um limite mínimo estipulado a nível patrimonial e contabilístico. Por isso, o património é vendido acima do valor patrimonial, mas com um "ligeiro desconto em relação ao preço do mercado".
As propostas são apresentadas em carta fechada e a EPUL planeia escriturar as vendas ainda este ano. A título de exemplo, a Quinta de São Vicente tem uma base mínima de licitação de 1.500.00 e o palacete na Estrada de Telheiras 1.250.00» (DN).
Assim, numa lógica de "pedrada no charco", a EPUL decidiu organizar o leilão para dar "visibilidade" a estes imóveis. "O mercado está difícil, não absorve", notou o diretor, acrescentando que o recurso à banca está também cada vez mais difícil e é "necessária a auto-sustentação das empresas", afirmou. As vendas têm como objetivo essencial garantir à EPUL a "capacidade de auto-sustentação".
As quantias dos produtos em venda rondam os 42 milhões de euros. "Se conseguirmos vender um quarto, seria bom", admitiu. Para os terrenos, estacionamentos, apartamentos, lojas, uma quinta, um palacete e até um complexo desportivo há um limite mínimo estipulado a nível patrimonial e contabilístico. Por isso, o património é vendido acima do valor patrimonial, mas com um "ligeiro desconto em relação ao preço do mercado".
As propostas são apresentadas em carta fechada e a EPUL planeia escriturar as vendas ainda este ano. A título de exemplo, a Quinta de São Vicente tem uma base mínima de licitação de 1.500.00 e o palacete na Estrada de Telheiras 1.250.00» (DN).
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