sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Que porcaria é esta?



Lisboa: Grupo de trabalho propõe criar ‘bilhete cidade’ e ‘passe cidade’

Governo faz razia na Carris e Metro
O fim de quinze carreiras da Carris e da ligação fluvial entre Lisboa e Trafaria-Porto Brandão e Seixal, bem como a redução do horário do Metro são algumas das propostas do grupo de trabalho que está a preparar a ‘Simplificação Tarifária e a Reformulação da Rede de Transportes da Grande Lisboa’.

Por:Janete Frazão


Uma versão preliminar deste trabalho, liderado por Pedro Gonçalves (ex-presidente da Soares da Costa), a que o CM teve acesso, propõe a supressão de um total de 15 carreiras da Carris, mas também o "encurtamento" e a "implementação de medidas de racionalização da oferta" em 33 carreiras.

Para o Grupo Transtejo, é sugerida a supressão das ligações entre Lisboa e Trafaria-Porto Brandão e a manutenção da ligação ao Montijo em dias úteis e períodos de ponta. Em relação à ligação fluvial para o Seixal são dois os cenários possíveis: a supressão ou a manutenção em dias úteis e períodos de ponta. A hora de encerramento das ligações a Cacilhas e ao Barreiro deverá ser antecipada.

No que se refere ao Metro de Lisboa, está a ser ponderada a redução do período de exploração, com a passagem da 01h00 para as 23h00 em todas as linhas e 21h30 nas zonas periféricas das linhas azul e amarela. No âmbito da simplificação tarifária, é proposta a criação do ‘Bilhete Cidade’. Esta oferta prevê a criação de um bilhete de tarifa plana, que será válido na Carris e Metro. O preço a pagar pelo título deverá situar-se entre 1,05 euros, cobrado actualmente pelo Metro, e 1,75 euros do bilhete da Carris. Na mesma lógica, passará a existir o ‘Passe Cidade’.

O CM sabe que os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa estão a preparar um "documento crítico", em resposta a um plano que consideram ser "inconcebível". Fonte oficial do Ministério da Economia garantiu ao CM, porém, que a tutela "está aberta a discutir as propostas com as autarquias e os operadores públicos e privados".

(in Correio da Manhã).

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