Temporada 2011/2012
Cinemateca com retrospectivas de Raúl Ruiz e Nicholas Ray
A Cinemateca Portuguesa vai retomar a sua actividade regular a 1 de Setembro, com uma nova temporada de programação, que inclui duas "grandes retrospectivas" sobre Raúl Ruiz e Nicholas Ray.
As duas "grandes retrospectivas" sobre Raúl Ruiz e Nicholas Ray (esta integral assinala o centenário do cineasta, 26 anos depois da primeira organizada em Lisboa) ainda vão começar este ano, mas serão apresentadas "em duplex", prolongando-se por 2012, explicou à agência Lusa a directora da Cinemateca, Maria João Seixas.
Alguns dos destaques para Setembro, o primeiro mês da temporada de programação 2011/2012 e também altura em que regressam as cinco sessões por dia (suspensas desde Abril), passam pelas retrospectivas dedicadas ao actor português Pedro Hestnes, que morreu a 20 de Junho, e ao realizador tailandês Apichatpong Weerasethakul, e também uma "homenagem" a Gérard Castello-Lopes.
Maria João Seixas deu especial destaque a esta última, porque Gérard Castello-Lopes, que morreu em Fevereiro, não era só "um grande fotógrafo" e alguém ligado à distribuição e exibição cinematográficas em Portugal, "foi muito mais do que isso em termos de cinefilia, de uma paixão absoluta pelo cinema".
Gérard Castello-Lopes "foi actor em filmes, fez a locução de outros, foi assistente de realização de outros" e "Setembro era um mês que ele amava particularmente", portanto a Cinemateca vai mostrar alguns dos trabalhos em que ele participou e também "cinco ou seis filmes da sua vida", por exemplo "Persona", de Ingmar Bergman, concretizou Maria João Seixas.
Ainda em Setembro, o programador francês Jean-Pierre Rehm, actual director do FidMarseille, receberá "uma carta branca". E começará uma nova rubrica regular, "Histórias do Cinema", que pretende convidar "críticos ou historiadores de reputadíssimo nome a fazerem o acompanhamento, durante uma semana, de filmes que escolhem, numa espécie de sessões faladas, de mini-curso", explicou a responsável da Cinemateca.
Neste âmbito está já confirmada a participação do "grande historiador e crítico de cinema" Bernard Eisenschitz, para apresentar um programa sobre Charles Chaplin, e há a hipótese de vir também Luciano Berriatúa, especialista em Murnau e em restauro de filmes, indicou Maria João Seixas.
A Cinemateca programará Jean Rouch, em colaboração com o DocLisboa deste ano - "não se poderão mostrar os 70 ou 80 filmes que ele fez, mas andaremos perto, que seja metade já é uma coisa maravilhosa", sublinhou.
Fará também uma retrospectiva sobre Anouk Aimée - "senhora de quem gostamos muito, que virá a Lisboa", referiu --, com "10 ou 15 filmes", em colaboração com a Festa do Cinema Francês.
Entre as "coisas muito bonitas e que estão a dar muito trabalho" pensadas para 2012, Maria João Seixas destaca a exibição de "pelo menos cem filmes da série documental Cinéastes de Notre Temps", que inclui um filme sobre Manoel de Oliveira feito por Paulo Rocha, e em que cada projecção será acompanhada por um filme do realizador retratado no documentário.
Estão igualmente a ser pensados - "tudo ainda para ser confirmado e negociado", sublinhou - um ciclo com todos os filmes de David Lynch, um ciclo sobre cinema e fotografia, uma retrospectiva do cinema brasileiro (2012 é o Ano de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal), um ciclo dedicado ao cinema de animação, um outro dedicado ao cineasta português António de Macedo e outro ainda sobre a questão da produção de cinema em Portugal.
As duas "grandes retrospectivas" sobre Raúl Ruiz e Nicholas Ray (esta integral assinala o centenário do cineasta, 26 anos depois da primeira organizada em Lisboa) ainda vão começar este ano, mas serão apresentadas "em duplex", prolongando-se por 2012, explicou à agência Lusa a directora da Cinemateca, Maria João Seixas.
Alguns dos destaques para Setembro, o primeiro mês da temporada de programação 2011/2012 e também altura em que regressam as cinco sessões por dia (suspensas desde Abril), passam pelas retrospectivas dedicadas ao actor português Pedro Hestnes, que morreu a 20 de Junho, e ao realizador tailandês Apichatpong Weerasethakul, e também uma "homenagem" a Gérard Castello-Lopes.
Maria João Seixas deu especial destaque a esta última, porque Gérard Castello-Lopes, que morreu em Fevereiro, não era só "um grande fotógrafo" e alguém ligado à distribuição e exibição cinematográficas em Portugal, "foi muito mais do que isso em termos de cinefilia, de uma paixão absoluta pelo cinema".
Gérard Castello-Lopes "foi actor em filmes, fez a locução de outros, foi assistente de realização de outros" e "Setembro era um mês que ele amava particularmente", portanto a Cinemateca vai mostrar alguns dos trabalhos em que ele participou e também "cinco ou seis filmes da sua vida", por exemplo "Persona", de Ingmar Bergman, concretizou Maria João Seixas.
Ainda em Setembro, o programador francês Jean-Pierre Rehm, actual director do FidMarseille, receberá "uma carta branca". E começará uma nova rubrica regular, "Histórias do Cinema", que pretende convidar "críticos ou historiadores de reputadíssimo nome a fazerem o acompanhamento, durante uma semana, de filmes que escolhem, numa espécie de sessões faladas, de mini-curso", explicou a responsável da Cinemateca.
Neste âmbito está já confirmada a participação do "grande historiador e crítico de cinema" Bernard Eisenschitz, para apresentar um programa sobre Charles Chaplin, e há a hipótese de vir também Luciano Berriatúa, especialista em Murnau e em restauro de filmes, indicou Maria João Seixas.
A Cinemateca programará Jean Rouch, em colaboração com o DocLisboa deste ano - "não se poderão mostrar os 70 ou 80 filmes que ele fez, mas andaremos perto, que seja metade já é uma coisa maravilhosa", sublinhou.
Fará também uma retrospectiva sobre Anouk Aimée - "senhora de quem gostamos muito, que virá a Lisboa", referiu --, com "10 ou 15 filmes", em colaboração com a Festa do Cinema Francês.
Entre as "coisas muito bonitas e que estão a dar muito trabalho" pensadas para 2012, Maria João Seixas destaca a exibição de "pelo menos cem filmes da série documental Cinéastes de Notre Temps", que inclui um filme sobre Manoel de Oliveira feito por Paulo Rocha, e em que cada projecção será acompanhada por um filme do realizador retratado no documentário.
Estão igualmente a ser pensados - "tudo ainda para ser confirmado e negociado", sublinhou - um ciclo com todos os filmes de David Lynch, um ciclo sobre cinema e fotografia, uma retrospectiva do cinema brasileiro (2012 é o Ano de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal), um ciclo dedicado ao cinema de animação, um outro dedicado ao cineasta português António de Macedo e outro ainda sobre a questão da produção de cinema em Portugal.
(in DN).
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