«Quem não tem conta ordenado ou tiver um património financeiro mensal inferior a 1500 euros, arrisca-se a pagar 60 euros por ano de despesas de manutenção da conta à ordem.
Os bancos estão a limitar as isenções de encargos apenas aos clientes que acedam àquele tipo de conta, que oferece um descoberto bancário que se traduz, na prática, na duplicação do valor do vencimento, cuja utilização implica o pagamento de juros.
Desde meados do ano passado, os bancos começaram a promover estas contas como as únicas a isentar de despesas de manutenção. Agora foi a vez de a Caixa Geral de Depósitos (CGD) impor no seu preçário que a isenção destes encargos, para quem não tiver conta ordenado, só se aplica a quem tiver um saldo médio trimestral superior a 2500 euros. O banco público reviu o seu preçário no dia 1 de Junho, sendo esta um das suas principais alterações. Também o Millennium bcp alterou o seu preçário nesta data, apesar de manter os critérios em relação às contas ordenado.
Este tipo de conta à ordem apresenta como principal vantagem a possibilidade de o seu utilizador recorrer a um crédito imediato, normalmente correspondente ao valor do seu salário. Estes créditos apresentam taxas de juro normalmente elevadas, acima dos 25% anuais, uma vez que são equiparados aos créditos pessoais.
No caso da Caixa todas as contas à ordem passam a apresentar despesas de manutenção se não forem contas ordenado ou se o cliente não tiver património financeiro ou saldo médio trimestral superior a 2500 euros. Se o saldo for inferior a mil euros, o cliente pagará 14,50 euros trimestralmente.» (Diário de Notícias)
*Deixem-me ver se percebi: a CGD, um banco público, discrimina os pequenos depositantes, exactamente aqueles que mais precisam da protecção do Estado?
1 comentário:
Brecht tinha razão...
Uma boa noticia para os milhares de idosos com pensões de 400-500 euros....
Enviar um comentário