Imóvel situado na Calçada de Santo André n.º 67-79 (com serventia pelo n.º 83) com traseiras para a Rua da Amendoeira 6-16, freguesia do Socorro, Mouraria. Segundo o LEVANTAMENTO DO PARQUE EDIFICADO DEVOLUTO DA CIDADE DE LISBOA este imóvel é propriedade municipal. Surge neste documento da CML, na página 92, como totalmente devoluto, sob a referência SIG 5300804005001.
Repetimos, este imóvel municipal, com o grosso das obras concluídas, está fechado há pelo menos 3/4 anos.
Em Abril de 2010, há um ano atrás, houve um concurso para obras de conclusão e certificação de redes de água, rede de águas residuais, rede de gás, instalações eléctricas e de telecomunicações. Veja aqui. Supostamente o edifício deveria ser reabilitado para arrendamento. A 14 de Abril de 2011 o prédio continua devoluto. Das obras vê-se apenas uns andaimes nas traseiras, sem que se note qualquer actividade no seu interior.
Não é só a EPUL que constrói prédios e depois mantêm-nos fechados. A Câmara faz o mesmo.
Todos os partidos políticos e todos os candidatos repetem durante as campanhas eleitorais que Lisboa precisa de habitantes. Mas depois nada se segue.
Juntando este prédio ao edifício da EPUL na Rua do Benformoso n.º 160-180 devem ser cerca de 20 fogos municipais que podiam, rapidamente, ser colocados no mercado de arrendamento. Mas estão simplesmente fechados.
Afinal o que fazem os dirigentes do pelouro da Habitação?
Estudos, projectos, cartas, inquéritos para encher as gavetas?
Provavelmente, aquilo que o dr. António Costa vai pagar à Viúva Lamego pelo aluguel do seu gabinete no Intendente dava para colocar estes dois prédios municipais no mercado de arrendamento. E num prazo bem curto.
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