quinta-feira, 7 de abril de 2011

EPUL: 76 a 10.

Lisboa EPUL propôs reformulação de projecto que só recuperou 10 de 76 edifícios

A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) apresentou à autarquia um projeto para reformular o programa “Lisboa a Cores”, que previa a reabilitação de 76 edifícios municipais mas recuperou apenas 10, revelou hoje fonte da empresa. Segundo disse à Lusa Fernando Santo, do conselho de administração da empresa, o modelo para reabilitar os 76 edifícios “mostrou-se inviável economicamente” e, por isso, a empresa propôs a sua reformulação. De acordo com o responsável, dos 66 restantes edifícios, 36 estão para projecto ou obra e em 30 foram propostas mudanças de uso. “A recuperação dos 10 restantes era completamente inviável do ponto de vista económico”, realçou Fernando Santo. O programa “Lisboa a Cores”, lançado em 2004 em conjunto com outros dois programas de reabilitação urbana, previa a recuperação dos mais de 70 edifícios, que seriam depois devolvidos à autarquia para realojamentos ou para constituir em propriedade horizontal, colocando as respetivas frações no mercado para o segmento jovem. No total, os três programas de reabilitação lançados em 2004 pela EPUL – “Lisboa a Cores”, “Repovoar Lisboa” e “Alfama – Quem cuida ama” – previam um investimento que rondava os 70 milhões de euros para intervenções em mais de 240 edifícios. Segundo Fernando Santo, que falava na conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2010 da EPUL, a empresa prevê investir até 2013 cerca de 84 milhões em urbanização e construção e estima um volume total de vendas de 206 milhões, 126 milhões dos quais já com contratos promessa de compra e venda celebrados. Na cerimónia, o administrador da EPUL falou ainda dos futuros projetos, apontando designadamente as residências universitárias que a empresa pretende construir junto à igreja de Telheiras. Os dados apresentados pela EPUL quanto ao exercício de 2010 apontam para resultados positivos na ordem dos 5,2 milhões de euros e uma redução da taxa de endividamento de seis por cento, além de uma inversão da situação negativa dos capitais próprios em 13,7 milhões. (in Destak),.

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