Lisboa perde ligações à noite
A Carris, CP e a Transtejo terminaram com o serviço nocturno ‘Lisboa à noite’, que assegurava, aos fins-de-semana e feriados, ligações nocturnas na capital e às cidades de Cascais, Sintra e Barreiro. Os autocarros foram suprimidos o mês passado e a partir de hoje é a vez dos barcos e dos comboios deixarem de prestar o serviço. Os presidentes das câmaras de Sintra e Cascais (Fernando Seara e Carlos Carreiras) contestam a medida e mostram-se disponíveis para assumir as despesas para que continue.
Com a suspensão deste serviço, são afectados quatro ligações fluviais às 04h00 (duas entre Barreiro e Terreiro do Paço e outras duas entre Cacilhas e o Cais do Sodré), a circulação de duas ligações rodoviárias entre as 22h00 e as 05h00 e três comboios da Linha de Cascais e Sintra, às 04h30. Na Linha da Azambuja, os serviços já tinham sido suprimidos.
Este serviço foi lançado em Setembro de 2008 com o objectivo de dar uma alternativa de transporte nas zonas de diversão nocturna nas noites de sexta-feira, sábados e vésperas de feriados.
Segundo a CP, o serviço tem pouca procura (a taxa de ocupação é de cerca de 20 por cento em 2011) e não é "essencial no domínio do serviço público prestado por esta empresa". Trata-se de uma decisão que permite à CP poupar cerca de 75 mil euros.
Esta preocupação com os custos já levou a Carris e a Transtejo a suprimir outros serviços, apesar das empresas de transporte público continuarem à espera de aprovação do Ministério das Finanças às reduções propostas.
A Carris também já fez ajustamentos à sua rede, alterando cerca de quatro por cento da oferta, afectando 14 carreiras: seis foram suspensas, duas deixaram de funcionar aos fins-de-semana e seis tiveram o seu percurso encurtado. Com estas alterações ao serviço público a Carris prevê poupar três milhões de euros.
Também a Transtejo decidiu reduzir cinco ligações entre Lisboa e o Seixal, à hora de ponta da manhã. Segundo a empresa, tratou-se de um "ajuste da oferta à procura".
CP TEM 12 PRÉ-AVISOS DE GREVE PARA ESTE MÊS
A CP já recebeu 12 pré-avisos de greve para este mês mas antecipa grandes impactos no seu serviço nos próximos dias 23, devido à paralisação dos maquinistas entre as 05h00 e as 09h00, e 25 de Março, dia em que se juntam os trabalhadores da CP Carga e da Refer. Também a 25 os trabalhadores da Carris fazem greve às horas extraordinárias. Um dia antes são os trabalhadores do Metro de Lisboa a parar. Os trabalhadores contestam a política de cortes salariais, embora a administração da Carris tenha pedido um regime de excepções.
(in Correio da Manhã).
A Carris, CP e a Transtejo terminaram com o serviço nocturno ‘Lisboa à noite’, que assegurava, aos fins-de-semana e feriados, ligações nocturnas na capital e às cidades de Cascais, Sintra e Barreiro. Os autocarros foram suprimidos o mês passado e a partir de hoje é a vez dos barcos e dos comboios deixarem de prestar o serviço. Os presidentes das câmaras de Sintra e Cascais (Fernando Seara e Carlos Carreiras) contestam a medida e mostram-se disponíveis para assumir as despesas para que continue.
Com a suspensão deste serviço, são afectados quatro ligações fluviais às 04h00 (duas entre Barreiro e Terreiro do Paço e outras duas entre Cacilhas e o Cais do Sodré), a circulação de duas ligações rodoviárias entre as 22h00 e as 05h00 e três comboios da Linha de Cascais e Sintra, às 04h30. Na Linha da Azambuja, os serviços já tinham sido suprimidos.
Este serviço foi lançado em Setembro de 2008 com o objectivo de dar uma alternativa de transporte nas zonas de diversão nocturna nas noites de sexta-feira, sábados e vésperas de feriados.
Segundo a CP, o serviço tem pouca procura (a taxa de ocupação é de cerca de 20 por cento em 2011) e não é "essencial no domínio do serviço público prestado por esta empresa". Trata-se de uma decisão que permite à CP poupar cerca de 75 mil euros.
Esta preocupação com os custos já levou a Carris e a Transtejo a suprimir outros serviços, apesar das empresas de transporte público continuarem à espera de aprovação do Ministério das Finanças às reduções propostas.
A Carris também já fez ajustamentos à sua rede, alterando cerca de quatro por cento da oferta, afectando 14 carreiras: seis foram suspensas, duas deixaram de funcionar aos fins-de-semana e seis tiveram o seu percurso encurtado. Com estas alterações ao serviço público a Carris prevê poupar três milhões de euros.
Também a Transtejo decidiu reduzir cinco ligações entre Lisboa e o Seixal, à hora de ponta da manhã. Segundo a empresa, tratou-se de um "ajuste da oferta à procura".
CP TEM 12 PRÉ-AVISOS DE GREVE PARA ESTE MÊS
A CP já recebeu 12 pré-avisos de greve para este mês mas antecipa grandes impactos no seu serviço nos próximos dias 23, devido à paralisação dos maquinistas entre as 05h00 e as 09h00, e 25 de Março, dia em que se juntam os trabalhadores da CP Carga e da Refer. Também a 25 os trabalhadores da Carris fazem greve às horas extraordinárias. Um dia antes são os trabalhadores do Metro de Lisboa a parar. Os trabalhadores contestam a política de cortes salariais, embora a administração da Carris tenha pedido um regime de excepções.
(in Correio da Manhã).
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