domingo, 27 de março de 2011

Lisboa pode tornar-se num monumental "Jardim das pichas murchas"

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Toponímia é a divisão da onomástica que estuda os topónimos, ou seja, nomes próprios de lugares, da sua origem e evolução; é considerada uma parte da linguística, com fortes ligações com a história, arqueologia e a geografia. Podemos então aceitar a designação de um espaço na cidade de Lisboa como “Jardim das pichas murchas”? O mau gosto transformou-o em lugar de culto fotográfico, ainda mais hilariante se estiverem presentes dois ou três idosos de preferência a coçar as ditas. Desconheço a origem do nome do largo.
. Pichação do Largo do Doutor António de Sousa de Macedo. . . .
Contudo, a cidade tem-se posto a jeito no que diz respeito à toponímia do género. Concretamente, no caso da Igreja de São Vicente de Fora, onde se encontra o Panteão Real da Dinastia de Bragança e cujas paredes laterais estão integralmente pichadas com uma prosa abundante de assuntos que degradam o nosso património.
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Pichação da Igreja de são Vicente de Fora. . . . .



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Senhor António Costa, senhor vereador com o pelouro da pichação disponham de um bocadinho do vosso precioso tempo para mandar limpar esta porcaria. Concordo que seja um assunto menor mas, não se trata de nenhuma quadratura do círculo.
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Deixem-nos usufruir da cidade..

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