Acho inacreditável que este blogue faça propaganda a um edifício tão feio e que foi construído num local inapropriado, abrindo assim um precedente para outras ocupações duvidosas na orla ribeirinha de Lisboa. É pena.
De feio nada tem mas à beira rio é mais um atentado a Lisboa. Primeiro aquela porcaria no Cais do Sodré (esse é quem nem dava para a Amadora)....agora este. E alguém sonha que não vai vir mais nenhum numa cidade governada por compinchas dos compinchas?
Peço desculpa aos anteriores comentaristas mas discordo. Eu sempre fui contra as construções junto à orla marítima, nomeadamente na zona ribeirinha de Lisboa, como o Hotel Altis Belém, esse sim um grande mamarracho. No princípio não gostei do centro Champalimaud, mas depois de o observar visto do Tejo, quando estava remando, verifiquei a beleza do edifício que faz lembrar uma embarcação e dei o meu braço a torcer...
Tenho boas recordações deste lugar. No Verão, quando o calor se transformava num bafejo húmido, vinha nadar na a praia de Pedrouços. A praia era menos suja do que é hoje embora tivesse mais Atlântico e menos Tejo. Uma nesga de areia entre o forte do Bom Sucesso e a Doca Pesca de Pedrouços. Mesmo ao lado ficava a praia de Algés cujas areias se acercavam então da linha-férrea para ver passar os comboios para a Tamariz. Uma das entradas para a doca de pesca era precisamente ao lado da praia de Pedrouços onde está hoje o Champalimaud Centre of the Unknown. Este equipamento acaba por nos aproximar do rio. Ganhámos um novo espaço de lazer junto ao Tejo de uma beleza extraordinária – visitem o anfiteatro ao ar livre ou o auditório com uma gigantesca janela rasgada em elipse. Desfrutem da esplanada do Darwin´s Café/Restaurante. O projecto é do Departamento de Arquitectura da [portuguesíssima] Lanidor e a gestão do espaço está a cargo do LA Caffé. O chefe responsável é António Runa do LA Caffé da Avenida. - passo a publicidade.
O projecto de arquitectura é interessantissimo. Isso acho que também todos concordamos. Mas também não é menos verdade que quando foi proposto a construção do Museu da Criança todos olharam para o lado mas neste caso havia dinheiro e veja-se a rapidez da aprovação e construção deste empreendimento. É estranho. No caso falado no Cais do Sodré está para se saber como foi aprovado, observe-se a volumetria dos imóveis naquele espaço e repare-se que parte do imóvel quase que está sobre o perrè (ou muro em rampa) do cais. Devia ser por falta de espaço. Saiba-se quem pagou esta construção faraónica e para que serve (eu sei para que serve).
O hotel para variar foi rápido a fazer. Haja dinehrio que a vontade vem logo a seguir. E pensar que o primeiro-ministro Salazar era contra o Padrão dos Descobrimentos alegando que este "tapava" a Torre de Belém. Agora o hotel visto do Bom Sucesso não tapa nada, lá agora. Obrigado
A mim o que faz mais impressão é que esta interessante obra de arquitectura esconde no seu interior um centro de ciência retrógada que, ao contrário do que pretendem promover, nada faz pela evolução da ciência. É um centro que procura a solução fácil e sem grandes resultados na ciência médica através da experimentação em animais. Na maioria do mundo já se constróem antes centros 3R (de investigação de alternativas à experimentação animal) abrindo verdadeiramente o caminho para a ciência do futuro. Para mais informações sobre uma ciência mais séria e mais segura para os humanos vê www.pob.pt.vu.
Sei que já chego tarde para comentar ! só agora conheci o blog,mas faço uma pergunta a quem souber responder ,a Drª Leonor beleza ,será uma gestora assim tão boa para este Centro ,como o foi no Ministério da saúde ,onde facilitou tanto que os hemofílicos contraíram SIDA com o sangue contaminado !!!
As fotografias conseguem tornar interessante um mamarracho. Dois sólidos ligados por um tubo (como é hábito, por cá, faz-se tudo com base nos sólidos - fica mais barato, talvez).
O arranjo paisagístico é melhor. E a marginal ficou muito boa.
Já o nome, é de bradar aos céus. O centro é português mas o nome é em Inglês?! Ah, esperem, o Champalimaud foi aquele patriota (principal mecenas da Fundação de Aljubarrota...) que entregou 1/3 do sistema bancário aos espanhóis. Cá para mim, até temos sorte por o nome da coisa não ser em Castelhano...
Quanto a questão da beira rio, eh pá... mas, querem que a margem do Tejo seja um jardim de Sacavém até Oeiras?!
Eu so tenho pena de que para a construccao do "grandioso" edificio, se tenha demolido e extinto a EPMC (Escola de Pesca e da Marinha de Comercio), que tanta falta faz aos maritimos Portugueses
10 comentários:
Acho inacreditável que este blogue faça propaganda a um edifício tão feio e que foi construído num local inapropriado, abrindo assim um precedente para outras ocupações duvidosas na orla ribeirinha de Lisboa. É pena.
De feio nada tem mas à beira rio é mais um atentado a Lisboa. Primeiro aquela porcaria no Cais do Sodré (esse é quem nem dava para a Amadora)....agora este.
E alguém sonha que não vai vir mais nenhum numa cidade governada por compinchas dos compinchas?
Bom dia,
Peço desculpa aos anteriores comentaristas mas discordo. Eu sempre fui contra as construções junto à orla marítima, nomeadamente na zona ribeirinha de Lisboa, como o Hotel Altis Belém, esse sim um grande mamarracho. No princípio não gostei do centro Champalimaud, mas depois de o observar visto do Tejo, quando estava remando, verifiquei a beleza do edifício que faz lembrar uma embarcação e dei o meu braço a torcer...
Carlos Henriques
É que não tenha dúvidas nenhumas que é bonito do lado do Rio e, aí...nem cria obstáculo a nada.
Na margem a história é diferente.
Tenho boas recordações deste lugar. No Verão, quando o calor se transformava num bafejo húmido, vinha nadar na a praia de Pedrouços. A praia era menos suja do que é hoje embora tivesse mais Atlântico e menos Tejo. Uma nesga de areia entre o forte do Bom Sucesso e a Doca Pesca de Pedrouços. Mesmo ao lado ficava a praia de Algés cujas areias se acercavam então da linha-férrea para ver passar os comboios para a Tamariz. Uma das entradas para a doca de pesca era precisamente ao lado da praia de Pedrouços onde está hoje o Champalimaud Centre of the Unknown. Este equipamento acaba por nos aproximar do rio. Ganhámos um novo espaço de lazer junto ao Tejo de uma beleza extraordinária – visitem o anfiteatro ao ar livre ou o auditório com uma gigantesca janela rasgada em elipse. Desfrutem da esplanada do Darwin´s Café/Restaurante. O projecto é do Departamento de Arquitectura da [portuguesíssima] Lanidor e a gestão do espaço está a cargo do LA Caffé. O chefe responsável é António Runa do LA Caffé da Avenida. - passo a publicidade.
António Faria
O projecto de arquitectura é interessantissimo. Isso acho que também todos concordamos. Mas também não é menos verdade que quando foi proposto a construção do Museu da Criança todos olharam para o lado mas neste caso havia dinheiro e veja-se a rapidez da aprovação e construção deste empreendimento. É estranho. No caso falado no Cais do Sodré está para se saber como foi aprovado, observe-se a volumetria dos imóveis naquele espaço e repare-se que parte do imóvel quase que está sobre o perrè (ou muro em rampa) do cais. Devia ser por falta de espaço. Saiba-se quem pagou esta construção faraónica e para que serve (eu sei para que serve).
O hotel para variar foi rápido a fazer. Haja dinehrio que a vontade vem logo a seguir. E pensar que o primeiro-ministro Salazar era contra o Padrão dos Descobrimentos alegando que este "tapava" a Torre de Belém. Agora o hotel visto do Bom Sucesso não tapa nada, lá agora. Obrigado
A mim o que faz mais impressão é que esta interessante obra de arquitectura esconde no seu interior um centro de ciência retrógada que, ao contrário do que pretendem promover, nada faz pela evolução da ciência. É um centro que procura a solução fácil e sem grandes resultados na ciência médica através da experimentação em animais. Na maioria do mundo já se constróem antes centros 3R (de investigação de alternativas à experimentação animal) abrindo verdadeiramente o caminho para a ciência do futuro.
Para mais informações sobre uma ciência mais séria e mais segura para os humanos vê www.pob.pt.vu.
Sei que já chego tarde para comentar ! só agora conheci o blog,mas faço uma pergunta a quem souber responder ,a Drª Leonor beleza ,será uma gestora assim tão boa para este Centro ,como o foi no Ministério da saúde ,onde facilitou tanto que os hemofílicos contraíram SIDA com o sangue contaminado !!!
As fotografias conseguem tornar interessante um mamarracho. Dois sólidos ligados por um tubo (como é hábito, por cá, faz-se tudo com base nos sólidos - fica mais barato, talvez).
O arranjo paisagístico é melhor. E a marginal ficou muito boa.
Já o nome, é de bradar aos céus. O centro é português mas o nome é em Inglês?! Ah, esperem, o Champalimaud foi aquele patriota (principal mecenas da Fundação de Aljubarrota...) que entregou 1/3 do sistema bancário aos espanhóis. Cá para mim, até temos sorte por o nome da coisa não ser em Castelhano...
Quanto a questão da beira rio, eh pá... mas, querem que a margem do Tejo seja um jardim de Sacavém até Oeiras?!
Eu so tenho pena de que para a construccao do "grandioso" edificio, se tenha demolido e extinto a EPMC (Escola de Pesca e da Marinha de Comercio), que tanta falta faz aos maritimos Portugueses
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