sábado, 26 de fevereiro de 2011
Em Lisboa, o crime compensa.
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Neste gaveto do oitocentista Bairro da Estefânia existiu um elegante prédio de habitação de 1910 marcando enfáticamente o Largo de D. Estefânia. E nele habitou, durante algum tempo, o poeta Fernando Pessoa. Mas tudo isto parecem ser valores de pouca importância para Lisboa. Depois da nova proprietária do prédio - a empresa CÁFE - o ter votado conscientemente e activamente ao abandono, o pedido de autorização para a sua destruição foi dado pela CML e o imóvel prontamente demolido em 2010. A empresa proprietária foi vergonhosamente negligente e nunca nada fez para salvaguardar o património que tinha nas suas mãos. Aliás, a 23 de Outubro de 2007 teve o atrevimento de iniciar, ilegalmente, a demolição da cobertura do prédio - que só foi travada depois da intervenção da Polícia Municipal! Porque razão a CÁFE nunca foi responsabilizada, penalizada pela CML? Em vez disso foi "premiada" pelo Pelouro do Urbanismo com luz verde para a demolição. Lisboa, cada vez mais uma cidade de lugares vazios.
F Jorge
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2 comentários:
Já nem digo nada sobre este...
Nem sobre os que ficam a sul da Almirante Barroso virando para a estefãnia e prolongando-se pela Rua Dona Estefânia a caminho do descampado da antiga quinta de Santa Luzia. Tudo pegado dá um enorme talhão com muitas frentes para cimentar. A própri junta de Arroios ansei por se mudar para lá.
Cumpts.
Obviamente que vai ser construido um novo prédio na esquina referida, logo aquele local nem Lisboa vão ficar mais vazias. Aquele espaço está sim vazio à 20 anos, mas vai deixar de estar.
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