Lisboa
Câmara quer vender mais de duas mil casas
A proposta que a autarquia de Lisboa propõe para 2011 é vender cerca de 2141 habitações que abrangem vários bairros
A Câmara de Lisboa quer pôr à venda no próximo ano mais de duas mil casas municipais nos bairros Casal dos Machados, Quinta da Flamenga, Alto do Chapeleiro, Condado e Boavista, segundo uma proposta a discutir quinta-feira.
De acordo com a proposta que estará em cima da mesa na próxima reunião de câmara, da autoria das vereadoras Helena Roseta (Habitação) e Maria João Mendes (Património), a autarquia espera conseguir uma receita de 5,2 milhões de euros com a venda de pelo menos 160 das 2141 casas abrangidas.
A estratégia é colocar à venda bairros municipais na sua totalidade, permitindo "mais eficiência no trabalho de preparação de processo de venda e evitando criar situações de desigualdade dentro de cada bairro".
Esta estratégia de alienação de casas municipais terá como critérios principais o facto de as fracções a colocar à venda estarem inseridas em bairros com pelo menos metade das casas já alienadas, com o intuito de "fechar lotes ou bairros" e reduzir as responsabilidades de gestão municipal no que se refere aos condomínios.
Entre 1995 e 2006 foram alienadas mais de 5600 fracções, num total de 97 milhões de euros, que abrangeram a grande maioria dos bairros municipais.
Em curso estão outros de 2961 casos de alienação de casas municipais geridas pela Gebalis e sete do património disperso da autarquia.
A nova estratégia de alienação das casas municipais que a Câmara Municipal de Lisboa está a preparar vai limitar o uso das verbas conseguidas com a venda de fogos à compra e reabilitação (Fundo Municipal de Urbanismo) e ao abatimento da dívida da autarquia de Lisboa.
(in Diário de Notícias).
Câmara quer vender mais de duas mil casas
A proposta que a autarquia de Lisboa propõe para 2011 é vender cerca de 2141 habitações que abrangem vários bairros
A Câmara de Lisboa quer pôr à venda no próximo ano mais de duas mil casas municipais nos bairros Casal dos Machados, Quinta da Flamenga, Alto do Chapeleiro, Condado e Boavista, segundo uma proposta a discutir quinta-feira.
De acordo com a proposta que estará em cima da mesa na próxima reunião de câmara, da autoria das vereadoras Helena Roseta (Habitação) e Maria João Mendes (Património), a autarquia espera conseguir uma receita de 5,2 milhões de euros com a venda de pelo menos 160 das 2141 casas abrangidas.
A estratégia é colocar à venda bairros municipais na sua totalidade, permitindo "mais eficiência no trabalho de preparação de processo de venda e evitando criar situações de desigualdade dentro de cada bairro".
Esta estratégia de alienação de casas municipais terá como critérios principais o facto de as fracções a colocar à venda estarem inseridas em bairros com pelo menos metade das casas já alienadas, com o intuito de "fechar lotes ou bairros" e reduzir as responsabilidades de gestão municipal no que se refere aos condomínios.
Entre 1995 e 2006 foram alienadas mais de 5600 fracções, num total de 97 milhões de euros, que abrangeram a grande maioria dos bairros municipais.
Em curso estão outros de 2961 casos de alienação de casas municipais geridas pela Gebalis e sete do património disperso da autarquia.
A nova estratégia de alienação das casas municipais que a Câmara Municipal de Lisboa está a preparar vai limitar o uso das verbas conseguidas com a venda de fogos à compra e reabilitação (Fundo Municipal de Urbanismo) e ao abatimento da dívida da autarquia de Lisboa.
(in Diário de Notícias).
1 comentário:
Por acaso acho muito boa ideia. As casas são vendidas a quem já era inclino da habitação social. Por serem rendas baixas, os valores das vendas tambem são baixos.
Com a venda, esses proprietarios passam tambem a pagar condominio e IMI e a entrar com dinheiro nas obras dos predios.
Se fosse possivel, seria optimo a câmara conseguir todas as frações de habitação social, mas infelizmente nem todos os inquilinos têm condições de aceder ao credito bancário. Aliás a maioria não tem.
Está tambem provado que quando as pessoas são proprietárias estimam mais o património do que quando são inquilinas, e nos bairros sociais isso é mais que evidente.
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