Obras na rua de S. José só acabam em 2011
Solução promete pôr fim a pesadelo com décadas
Luís Garcia
A Câmara de Lisboa vai mesmo avançar com a reconstrução do colector da Rua de S. José, no intuito de evitar inundações como as do final da semana passada. A obra foi confirmada ontem pelo presidente António Costa no balanço do primeiro ano de mandato.
O concurso público para a adjudicação da intervenção, que o autarca classifica como "gigantesca", será aberto no próximo dia 20. De acordo com o vereador das Obras Municipais, Fernando Nunes da Silva, à solução prevista inicialmente, que implicava o esventramento total da rua, junta-se agora uma alternativa, que passa pela abertura de apenas alguns buracos para a entrada das máquinas e dos trabalhadores, que operarão no interior do próprio colector.
Apesar de minimizar o impacto ao nível do solo, esta solução é mais morosa e terá de ser suspensa em períodos de chuva intensa. Por isso, prevendo que a empreitada tenha início até ao final deste ano, Nunes da Silva adianta que a reconstrução do colector não estará pronta antes do Outono de 2011.
A intervenção na Rua de S. José foi anunciada ontem no âmbito do balanço do primeiro ano de mandato do executivo liderado por António Costa. O autarca socialista comentou também o corte nas transferências financeiras para as autarquias previsto no Orçamento de Estado para 2011, que se traduzirão numa diminuição de cinco milhões no valor transposto para a Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Admitindo que o corte "dói", António Costa diz que o executivo terá de fazer "menos coisas e mais lentamente" do que gostaria.
Em consequência das restrições orçamentais, a CML vai cortar em 20% todos os subsídios atribuídos para actividades desportivas, culturais e na área social. "Estamos a ver se conseguimos não cortar nas transferências para as juntas de freguesia", acrescentou António Costa.
Despesa controlada
Relativamente aos primeiros 12 meses de mandato, o autarca considera que se tratou de um "ano normal de actividade", no qual o executivo conseguiu fazer "tudo" o que tinha planeado. "Se não houver surpresas nos próximos dois meses", a CML fechará o ano com a despesa controlada e a receita a evoluir "de forma positiva", diz António Costa, o que permitiu à autarquia "prescindir do empréstimo a curto prazo de 39 milhões de euros".
Na conferência de imprensa estiveram todos os vereadores com pelouros da CML, incluindo José Sá Fernandes (eleito pela Associação Lisboa É Muita Gente), Helena Roseta e Nunes da Silva (Cidadãos Por Lisboa). António Costa considerou uma "aposta claramente ganha" a inclusão dos independentes na sua equipa e estes corroboraram as palavras do presidente, destacando o "espírito de diálogo" no seio do executivo.
Todos os autarcas concordaram em que o facto de não haver uma maioria na Assembleia Municipal tem sido um dos maiores obstáculos à gestão do município.
(in Jornal de Notícias).
O concurso público para a adjudicação da intervenção, que o autarca classifica como "gigantesca", será aberto no próximo dia 20. De acordo com o vereador das Obras Municipais, Fernando Nunes da Silva, à solução prevista inicialmente, que implicava o esventramento total da rua, junta-se agora uma alternativa, que passa pela abertura de apenas alguns buracos para a entrada das máquinas e dos trabalhadores, que operarão no interior do próprio colector.
Apesar de minimizar o impacto ao nível do solo, esta solução é mais morosa e terá de ser suspensa em períodos de chuva intensa. Por isso, prevendo que a empreitada tenha início até ao final deste ano, Nunes da Silva adianta que a reconstrução do colector não estará pronta antes do Outono de 2011.
A intervenção na Rua de S. José foi anunciada ontem no âmbito do balanço do primeiro ano de mandato do executivo liderado por António Costa. O autarca socialista comentou também o corte nas transferências financeiras para as autarquias previsto no Orçamento de Estado para 2011, que se traduzirão numa diminuição de cinco milhões no valor transposto para a Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Admitindo que o corte "dói", António Costa diz que o executivo terá de fazer "menos coisas e mais lentamente" do que gostaria.
Em consequência das restrições orçamentais, a CML vai cortar em 20% todos os subsídios atribuídos para actividades desportivas, culturais e na área social. "Estamos a ver se conseguimos não cortar nas transferências para as juntas de freguesia", acrescentou António Costa.
Despesa controlada
Relativamente aos primeiros 12 meses de mandato, o autarca considera que se tratou de um "ano normal de actividade", no qual o executivo conseguiu fazer "tudo" o que tinha planeado. "Se não houver surpresas nos próximos dois meses", a CML fechará o ano com a despesa controlada e a receita a evoluir "de forma positiva", diz António Costa, o que permitiu à autarquia "prescindir do empréstimo a curto prazo de 39 milhões de euros".
Na conferência de imprensa estiveram todos os vereadores com pelouros da CML, incluindo José Sá Fernandes (eleito pela Associação Lisboa É Muita Gente), Helena Roseta e Nunes da Silva (Cidadãos Por Lisboa). António Costa considerou uma "aposta claramente ganha" a inclusão dos independentes na sua equipa e estes corroboraram as palavras do presidente, destacando o "espírito de diálogo" no seio do executivo.
Todos os autarcas concordaram em que o facto de não haver uma maioria na Assembleia Municipal tem sido um dos maiores obstáculos à gestão do município.
(in Jornal de Notícias).
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