Moradores querem novo acesso à Estação de Santa Apolónia para evitar rua insegura
Os passeios estreitos e com obstáculos, a iluminação deficiente e a inexistência de passadeiras fazem da Rua dos Caminhos de Ferro, em Lisboa, uma artéria insegura para os peões. Mas é através dela que centenas de pessoas chegam diariamente à estação e ao metro de Santa Apolónia, o que levou à criação de um movimento na Internet defendendo uma entrada directa para a estação.
Segundo Basílio Vieira, que reside na zona há dois anos, a fachada da estação virada a Norte tem mais de 900 metros de extensão e 13 portas, das quais está aberta ao público apenas uma, quase junto à entrada principal. Na prática isto significa que para apanhar um comboio, o metro ou um dos autocarros que circulam na Av. Infante D. Henrique a única hipótese para muitos é utilizar a Rua dos Caminhos de Ferro.
"A acessibilidade actual da Estação de Santa Apolónia é propícia a acidentes por obrigar os utentes a percorrer 150 metros de uma rua com passeios de largura inferior a 50 centímetros", diz-se no site st-apolonia.org. Como alternativa, Basílio Vieira, o impulsionador do movimento, propõe uma solução que diz ser "a mais óbvia, com pouca dificuldade de execução e sem impacto negativo na circulação automóvel": a abertura de uma porta na Rua da Bica do Sapato [continuação da R. dos Caminhos de ferrro], no tal muro de 900 metros.
"Há muita gente que se queixa disto há muitos anos. Não havia era ninguém que se levantasse e fizesse algo", explica este morador que fez chegar a entidades como as juntas de freguesia, Câmara de Lisboa, Refer e CP a proposta da criar uma "entrada Norte". A ideia já deu origem a uma petição (que ontem tinha 170 assinaturas) e tem uma página no Facebook com mais de 200 seguidores.
O presidente da junta de Santa Engrácia concorda com a necessidade de abrir um novo acesso, por considerar que a situação actual é de facto "perigosa" e não favorece a mobilidade dos peões. José Joaquim Pires falou com a Refer sobre o assunto e garante que houve "receptividade", embora o representante da empresa lhe tenha dito que a solução mais viável seria abrir uma porta actualmente fechada (e que fica "para aí cem metros" mais distante da estação do que o local onde os moradores propõem uma nova entrada, que alguém já desenhou na parede). A Refer não respondeu às perguntas do PÚBLICO.
(in Público).
Os passeios estreitos e com obstáculos, a iluminação deficiente e a inexistência de passadeiras fazem da Rua dos Caminhos de Ferro, em Lisboa, uma artéria insegura para os peões. Mas é através dela que centenas de pessoas chegam diariamente à estação e ao metro de Santa Apolónia, o que levou à criação de um movimento na Internet defendendo uma entrada directa para a estação.
Segundo Basílio Vieira, que reside na zona há dois anos, a fachada da estação virada a Norte tem mais de 900 metros de extensão e 13 portas, das quais está aberta ao público apenas uma, quase junto à entrada principal. Na prática isto significa que para apanhar um comboio, o metro ou um dos autocarros que circulam na Av. Infante D. Henrique a única hipótese para muitos é utilizar a Rua dos Caminhos de Ferro.
"A acessibilidade actual da Estação de Santa Apolónia é propícia a acidentes por obrigar os utentes a percorrer 150 metros de uma rua com passeios de largura inferior a 50 centímetros", diz-se no site st-apolonia.org. Como alternativa, Basílio Vieira, o impulsionador do movimento, propõe uma solução que diz ser "a mais óbvia, com pouca dificuldade de execução e sem impacto negativo na circulação automóvel": a abertura de uma porta na Rua da Bica do Sapato [continuação da R. dos Caminhos de ferrro], no tal muro de 900 metros.
"Há muita gente que se queixa disto há muitos anos. Não havia era ninguém que se levantasse e fizesse algo", explica este morador que fez chegar a entidades como as juntas de freguesia, Câmara de Lisboa, Refer e CP a proposta da criar uma "entrada Norte". A ideia já deu origem a uma petição (que ontem tinha 170 assinaturas) e tem uma página no Facebook com mais de 200 seguidores.
O presidente da junta de Santa Engrácia concorda com a necessidade de abrir um novo acesso, por considerar que a situação actual é de facto "perigosa" e não favorece a mobilidade dos peões. José Joaquim Pires falou com a Refer sobre o assunto e garante que houve "receptividade", embora o representante da empresa lhe tenha dito que a solução mais viável seria abrir uma porta actualmente fechada (e que fica "para aí cem metros" mais distante da estação do que o local onde os moradores propõem uma nova entrada, que alguém já desenhou na parede). A Refer não respondeu às perguntas do PÚBLICO.
(in Público).
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