Executivo analisa proposta para a recuperação da Estufa Fria
Por Carlos Filipe
A Estufa Fria de Lisboa, no Parque Eduardo VII, deverá reabrir as portas ao público em Novembro, se se cumprir o acordado na consignação das obras de reabilitação, após mais de 17 meses de encerramento devido ao risco de colapso da sua estrutura metálica de cobertura.
Um estudo de diagnóstico ao complexo encomendado pela câmara concluiu pelo risco de queda e pela irrecuperabilidade da cobertura, pelo que o espaço foi encerrado em 1 de Maio de 2009 por motivo de segurança, restringindo-se desde então a sua actividade à manutenção das espécies vegetais.
O custo total de recuperação, que só em Julho ficou fixado, orça em mais de 1,8 milhões de euros, segundo a proposta a colocar à discussão na próxima reunião camarária, que apreciará o processo de concepção e execução urgente - entretanto em curso - da reabilitação do complexo botânico. Uma vez invocado o "estado de necessidade", a Câmara de Lisboa adjudicou os trabalhos, por ajuste directo, à sociedade HCI-Construções, sob projecto do arquitecto João Appleton. Parte daquela soma será paga por verbas provenientes do Casino de Lisboa, no âmbito das contrapartidas do jogo a que a autarquia tem direito.
480 dias de obra
A câmara procedeu à consignação da empreitada em 15 de Julho de 2009, e o prazo de execução da empreitada foi fixado em 480 dias, nele estando incluído a concepção do projecto e a execução da obra, mas foi só em Fevereiro de 2010 que o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico emitiu parecer favorável, após a conclusão do projecto.
Em 1 de Março, a empresa construtora procedeu à montagem do estaleiro de obra e ao início físico das empreitadas. Durante aquele período foram realizados outros trabalhos, como a avaliação do impacte da intervenção no coberto vegetal, com execução de levantamento exaustivo de espécies existentes.
Assinalada em todos os roteiros turísticos da capital, a Estufa Fria, que também é Quente e Doce, inaugurada em 1933, fruto da ideia do arquitecto e pintor Raul Carapinha, acolhe plantas tropicais e equatoriais, algumas tidas como muito raras, numa área de 8100 metros quadrados, recebendo uma média anual de 60 mil visitantes, em grande parte estrangeiros.
(in Público).
Por Carlos Filipe
A Estufa Fria de Lisboa, no Parque Eduardo VII, deverá reabrir as portas ao público em Novembro, se se cumprir o acordado na consignação das obras de reabilitação, após mais de 17 meses de encerramento devido ao risco de colapso da sua estrutura metálica de cobertura.
Um estudo de diagnóstico ao complexo encomendado pela câmara concluiu pelo risco de queda e pela irrecuperabilidade da cobertura, pelo que o espaço foi encerrado em 1 de Maio de 2009 por motivo de segurança, restringindo-se desde então a sua actividade à manutenção das espécies vegetais.
O custo total de recuperação, que só em Julho ficou fixado, orça em mais de 1,8 milhões de euros, segundo a proposta a colocar à discussão na próxima reunião camarária, que apreciará o processo de concepção e execução urgente - entretanto em curso - da reabilitação do complexo botânico. Uma vez invocado o "estado de necessidade", a Câmara de Lisboa adjudicou os trabalhos, por ajuste directo, à sociedade HCI-Construções, sob projecto do arquitecto João Appleton. Parte daquela soma será paga por verbas provenientes do Casino de Lisboa, no âmbito das contrapartidas do jogo a que a autarquia tem direito.
480 dias de obra
A câmara procedeu à consignação da empreitada em 15 de Julho de 2009, e o prazo de execução da empreitada foi fixado em 480 dias, nele estando incluído a concepção do projecto e a execução da obra, mas foi só em Fevereiro de 2010 que o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico emitiu parecer favorável, após a conclusão do projecto.
Em 1 de Março, a empresa construtora procedeu à montagem do estaleiro de obra e ao início físico das empreitadas. Durante aquele período foram realizados outros trabalhos, como a avaliação do impacte da intervenção no coberto vegetal, com execução de levantamento exaustivo de espécies existentes.
Assinalada em todos os roteiros turísticos da capital, a Estufa Fria, que também é Quente e Doce, inaugurada em 1933, fruto da ideia do arquitecto e pintor Raul Carapinha, acolhe plantas tropicais e equatoriais, algumas tidas como muito raras, numa área de 8100 metros quadrados, recebendo uma média anual de 60 mil visitantes, em grande parte estrangeiros.
(in Público).
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