Câmara embarga obra ilegal em drogaria centenária da Lapa
ROC/SO, LUSA, 14-09-2010
A Câmara de Lisboa embargou hoje uma obra ilegal no edifício da Drogaria Oliveirense, na Lapa, um prédio do século XIX que aguarda há dois anos a classificação como imóvel de interesse municipal.
Segundo fonte da autarquia, a decisão foi tomada pela vereadora da Habitação, Helena Roseta, que esta semana é a presidente em exercício, na ausência de António Costa e do vice-presidente Manuel Salgado, atualmente na China numa viagem de trabalho.
O alerta sobre as “obras de demolição”, feitas sem qualquer licenciamento, foi dado na semana passada pelo presidente da Junta de Freguesia da Lapa, João Nuno Ferro.
Já hoje, o autarca informou o gabinete de Helena Roseta de que foi retirado de manhã um contentor que estava em frente à obra, mas chegou a ser fotografado pela Polícia Municipal no passado dia 10, na sequência da queixa.
Segundo fonte da câmara, “não se conseguiu falar com o proprietário” do imóvel, localizado na Rua da Lapa e integrado já em 2008 numa proposta, aprovada pelo executivo, para iniciar procedimentos para incluir várias lojas no inventário municipal de património ou classificá-las como imóvel de interesse concelhio e/ou interesse público.
A proposta referia que o prédio atual resulta de uma reconstrução aprovada em 1893 e que já em 1895 aparece uma referência ao funcionamento de uma drogaria.
“A atual imagem Arte Nova data dos primeiros anos do século XX. Trata-se de uma loja com interiores absolutamente fantásticos”, diz a proposta.
Devido a estas características, o presidente da Junta de Freguesia defende que se tente “por todos os meios evitar mais destruição e punir exemplarmente os responsáveis por este atentado ao património da cidade”.
O alerta sobre as “obras de demolição”, feitas sem qualquer licenciamento, foi dado na semana passada pelo presidente da Junta de Freguesia da Lapa, João Nuno Ferro.
Já hoje, o autarca informou o gabinete de Helena Roseta de que foi retirado de manhã um contentor que estava em frente à obra, mas chegou a ser fotografado pela Polícia Municipal no passado dia 10, na sequência da queixa.
Segundo fonte da câmara, “não se conseguiu falar com o proprietário” do imóvel, localizado na Rua da Lapa e integrado já em 2008 numa proposta, aprovada pelo executivo, para iniciar procedimentos para incluir várias lojas no inventário municipal de património ou classificá-las como imóvel de interesse concelhio e/ou interesse público.
A proposta referia que o prédio atual resulta de uma reconstrução aprovada em 1893 e que já em 1895 aparece uma referência ao funcionamento de uma drogaria.
“A atual imagem Arte Nova data dos primeiros anos do século XX. Trata-se de uma loja com interiores absolutamente fantásticos”, diz a proposta.
Devido a estas características, o presidente da Junta de Freguesia defende que se tente “por todos os meios evitar mais destruição e punir exemplarmente os responsáveis por este atentado ao património da cidade”.
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