segunda-feira, 19 de julho de 2010

À volta de Lisboa: Castelo de Pirescouxe, Santa Iria da Azóia, Loures.
















O Castelo de Pirescoxe (também Pirescouxe, Pirescoche, Piriscouxe e Pires Coche) localiza-se na povoação de Pirescoxe, na freguesia de Santa Iria de Azóia, Concelho de Loures, Distrito de Lisboa, em Portugal.

Erguido em posição dominante sobre uma espécie de promontório de onde se descortina o curso do rio Tejo, trata-se na realidade de uma mansão senhorial, acastelada, típica da nobreza de Portugal em fins da Idade Média.

Não se conhece, com segurança, a origem da toponímia, que alguns afirmam ligar-se ao nome de Pêro Escouche e, outros, a um indivíduo de apelido Pires, que coxo, era conhecido como “Pires Coxo”.

O chamado Castelo de Pirescoxe remonta ao século XV, quando, em 1442, Nuno Vasques de Castelo Branco e sua esposa, D. Joana Zuzarte, instituíram um morgadio neste local, até então uma quinta da família. Fizeram erguer, desse modo, um paço monumentalmente acastelado, para a sua residência.

Após uma reformulação dos espaços em seu interior no século XVII), no século seguinte, com o falecimento de D. Pedro Castelo Branco, capitão da guarda do príncipe D. Teodósio, um dos filhos de D. João V (1706-1750), extinguiu-se a linhagem dos Castelo Branco. Finado o derradeiro proprietário do paço, o imóvel veio a conhecer abandono, caindo em ruínas.

De pequenas dimensões, com planta quadrada, embora aparente externamente uma arquitectura militar, conhece-se apenas em suas linhas gerais a disposição interna do conjunto, de uso civil. Uma muralha baixa, rematada por ameias, envolve todo o conjunto, reforçada por três torres, também de planta quadrada, ameadas, com apenas dois pavimentos. Estas torres, assimetricamente dispostas, são flanqueadas por matacães sobre modilhões.

Interiormente, o centro do conjunto funcionava como pátio, a partir do qual acedia-se às diversas áreas. No lado da fachada principal erguia-se o corpo residencial, onde subsiste uma grande chaminé no Salão Nobre. Este, liga-se lateralmente a dois outros corpos onde existiam quartos, áreas de apoio e uma capela (de que ainda restavam vestígios em 1939, como o espaço e a abóbada originais). Nos fundos, localizavam-se as dependências domésticas e da criadagem, como cozinhas, despensas e armazéns (Wikipedia).

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