Ponte entre Alcântara e Campo de Ourique
por CARLOS DIOGO SANTOS
Autarquia discute hoje o plano que prevê o desvio do trânsito para a Av. de Ceuta e o aumento dos habitantes.
Uma ponte entre Alcântara e Campo de Ourique, destinada ao metro ou a um eléctrico rápido, um funicular que ligará os comboios que param no Alvito aos da estação de Alcântara-Terra. Estas são algumas das propostas do Plano de Urbanização para a área de Alcântara, discutido hoje pela Câmara Municipal de Lisboa (CML).
As propostas que visam trazermais centralidade ao local foram elaboradas por uma equipa liderada pelo arquitecto Manuel Fernandes de Sá e traduzem-se num investimento superior a 53 milhões de euros.
"Trata-se de um tentativa de redefinição da rede viária que, para além de potenciar os interfaces entres os diferentes meios de transporte, prevê o desvio do trânsito das Avenidas 24 de Julho e Brasília para a Avenida de Ceuta", explicou ao DN Manuel Salgado, vereador do urbanismo.
Este plano que propõe uma extensão do Parque Florestal de Monsanto até à Avenida de Ceuta, tem também como objectivo a criação de um vasto parque urbanístico ao longo da mesma artéria. Com estas alterações prevê-se atrair para a zona entre 3000 e 3500 novos residentes.
Isabel Faria, presidente da junta de freguesia de Alcântara, disse que "o local precisa de uma rápida requalificação", sublinhando que "este poderá ser o momento ideal." A autarca advertiu que analisará o plano ao pormenor "de forma a certificar-se de que este será benéfico para Alcântara."
Sobre a ponte que cruzará a Avenida de Ceuta, ainda não está decidido se o veículo eléctrico será um comboio normal da empresa Metro de Lisboa, ou se se tratará de um eléctrico rápido. "Tudo está a ser programado tendo em conta a previsão da chegada da linha vermelha a Alcântara. Após a estação de metro de Campolide pretende-se existam dois troços, um que desça directamente até aos comboios de Alcântara-Terra e um outro braço que cruze a Avenida de Ceuta em direcção à Ajuda e Alto Restelo." adiantou o vereador do urbanismo.
Algumas da obras poderão começar assim que o plano seja aprovado, contudo a construção das infra-estruturas, como dependem da Refer e do Metro é que deverão demorar mais algum tempo. Manuel Salgado afirma porém que "aquando da aprovação, os prazos de conclusão das intervenções ficarão todos definidos."
No que diz respeito à sensibilização dos moradores para alguns problemas decorrentes das obras, Isabel Faria diz que fará tudo para informar as pessoas dos seus direitos nesta fase de consulta pública do plano.
(in Diário de Notícias).
por CARLOS DIOGO SANTOS
Autarquia discute hoje o plano que prevê o desvio do trânsito para a Av. de Ceuta e o aumento dos habitantes.
Uma ponte entre Alcântara e Campo de Ourique, destinada ao metro ou a um eléctrico rápido, um funicular que ligará os comboios que param no Alvito aos da estação de Alcântara-Terra. Estas são algumas das propostas do Plano de Urbanização para a área de Alcântara, discutido hoje pela Câmara Municipal de Lisboa (CML).
As propostas que visam trazermais centralidade ao local foram elaboradas por uma equipa liderada pelo arquitecto Manuel Fernandes de Sá e traduzem-se num investimento superior a 53 milhões de euros.
"Trata-se de um tentativa de redefinição da rede viária que, para além de potenciar os interfaces entres os diferentes meios de transporte, prevê o desvio do trânsito das Avenidas 24 de Julho e Brasília para a Avenida de Ceuta", explicou ao DN Manuel Salgado, vereador do urbanismo.
Este plano que propõe uma extensão do Parque Florestal de Monsanto até à Avenida de Ceuta, tem também como objectivo a criação de um vasto parque urbanístico ao longo da mesma artéria. Com estas alterações prevê-se atrair para a zona entre 3000 e 3500 novos residentes.
Isabel Faria, presidente da junta de freguesia de Alcântara, disse que "o local precisa de uma rápida requalificação", sublinhando que "este poderá ser o momento ideal." A autarca advertiu que analisará o plano ao pormenor "de forma a certificar-se de que este será benéfico para Alcântara."
Sobre a ponte que cruzará a Avenida de Ceuta, ainda não está decidido se o veículo eléctrico será um comboio normal da empresa Metro de Lisboa, ou se se tratará de um eléctrico rápido. "Tudo está a ser programado tendo em conta a previsão da chegada da linha vermelha a Alcântara. Após a estação de metro de Campolide pretende-se existam dois troços, um que desça directamente até aos comboios de Alcântara-Terra e um outro braço que cruze a Avenida de Ceuta em direcção à Ajuda e Alto Restelo." adiantou o vereador do urbanismo.
Algumas da obras poderão começar assim que o plano seja aprovado, contudo a construção das infra-estruturas, como dependem da Refer e do Metro é que deverão demorar mais algum tempo. Manuel Salgado afirma porém que "aquando da aprovação, os prazos de conclusão das intervenções ficarão todos definidos."
No que diz respeito à sensibilização dos moradores para alguns problemas decorrentes das obras, Isabel Faria diz que fará tudo para informar as pessoas dos seus direitos nesta fase de consulta pública do plano.
(in Diário de Notícias).
Sem comentários:
Enviar um comentário