O belo imóvel na Rua Rosa Araújo, 16 torneja Rua Mouzinho da Silveira está em risco de ser demolido. Iremos perder mais um vizinho do Jardim Botânico?
O processo 2028/EDI/2007, que consubstancia um projecto de ampliação ainda em apreciação pela CML, prevê a demolição integral do miolo, a ampliação de 2 andares e a construção de caves para estacionamento. A proposta prevê a instalação de 2 lojas no piso térreo, 29 fogos e 44 lugares de estacionamento em cave.
Mais um projecto que vai contra a ideia de uma cidade sustentável (44 lugares de estacionamento num arruamemto que já foi impermeabilizado para a construção de um parque de estacionamento público!). É também mais um atentado ao património arquitectónico do antigo Bairro Barata Salgueiro, nosso vizinho.
O promotor é a Imonormandia - Soc. Imobiliária, Lda.
Após Vistoria Patrimonial da CML (Outubro de 2007), o edifício foi dado como recuperável pelos técnicos. As conclusões do parecer apontavam no sentido de preservação do edifício. Era admitida a possibilidade de alterações pontuais do interior, desde que não fosse posta em causa a integridade construtiva, arquitectónica e decorativa do edifício. Também se equacionava uma ampliação controlada da volumetria, através de uma alteração do desenho da cobertura.
Lamentavelmente, um parecer anterior do IGESPAR (Julho de 2006), considerou os interiores do imóvel banais, aceitando a demolição dos interiores e a manutenção da sua fachada.
Entretanto, o imóvel foi deliberadamente abandonado pelo promotor pelo que passados 3 anos é fácil de prever uma maior degradação dos elementos construtivos e decorativos interiores.
Após consulta ao PUALZE, verificamos que se classifica este edifício como "Bem Patrimonial de Referência" sendo permitida apenas obras de reabilitação e ampliação com a possibilidade de se aumentarem 2 pisos nos edifícios que possuem 4 ou 5 pisos acima do solo.
Em 2010 este belo prédio de rendimento faz 100 anos. Foi concluído em 1910, conforme se pode verificar num tímpano que remata a fachada (ver fotos). Seria uma lamentável coincidência ver a demolição deste imóvel precisamente no ano do seu centenário. A LAJB solicita a todos os vereadores da CML a salvaguarda desta notável obra de arquitectura da cidade.
(no blogue «Amigos do Botânico»)
O processo 2028/EDI/2007, que consubstancia um projecto de ampliação ainda em apreciação pela CML, prevê a demolição integral do miolo, a ampliação de 2 andares e a construção de caves para estacionamento. A proposta prevê a instalação de 2 lojas no piso térreo, 29 fogos e 44 lugares de estacionamento em cave.
Mais um projecto que vai contra a ideia de uma cidade sustentável (44 lugares de estacionamento num arruamemto que já foi impermeabilizado para a construção de um parque de estacionamento público!). É também mais um atentado ao património arquitectónico do antigo Bairro Barata Salgueiro, nosso vizinho.
O promotor é a Imonormandia - Soc. Imobiliária, Lda.
Após Vistoria Patrimonial da CML (Outubro de 2007), o edifício foi dado como recuperável pelos técnicos. As conclusões do parecer apontavam no sentido de preservação do edifício. Era admitida a possibilidade de alterações pontuais do interior, desde que não fosse posta em causa a integridade construtiva, arquitectónica e decorativa do edifício. Também se equacionava uma ampliação controlada da volumetria, através de uma alteração do desenho da cobertura.
Lamentavelmente, um parecer anterior do IGESPAR (Julho de 2006), considerou os interiores do imóvel banais, aceitando a demolição dos interiores e a manutenção da sua fachada.
Entretanto, o imóvel foi deliberadamente abandonado pelo promotor pelo que passados 3 anos é fácil de prever uma maior degradação dos elementos construtivos e decorativos interiores.
Após consulta ao PUALZE, verificamos que se classifica este edifício como "Bem Patrimonial de Referência" sendo permitida apenas obras de reabilitação e ampliação com a possibilidade de se aumentarem 2 pisos nos edifícios que possuem 4 ou 5 pisos acima do solo.
Em 2010 este belo prédio de rendimento faz 100 anos. Foi concluído em 1910, conforme se pode verificar num tímpano que remata a fachada (ver fotos). Seria uma lamentável coincidência ver a demolição deste imóvel precisamente no ano do seu centenário. A LAJB solicita a todos os vereadores da CML a salvaguarda desta notável obra de arquitectura da cidade.
(no blogue «Amigos do Botânico»)
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