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Câmara Municipal de Lisboa toma posse de 30 hectares à beira Tejo
Por Marisa Soares
A Câmara de Lisboa passa hoje a ser responsável pela gestão de 30 hectares de áreas ribeirinhas sem utilização portuária. A autarquia assina com a Administração do Porto de Lisboa o auto de transferência das seis zonas ribeirinhas que estiveram, até agora, sob jurisdição do porto lisboeta, iniciando também o diálogo para a transferência de Pedrouços, Santos e Poço do Bispo.
A autarquia quer melhor articulação do Cais do Sodré com o rio (Pedro Cunha)
As três áreas constam de um acordo de cooperação que as duas entidades subscrevem na tarde de hoje, às 16h, na gare de Alcântara, dando início ao processo que vai definir as condições em que vão passar para a gestão do executivo municipal liderado por António Costa."É um momento histórico" para a cidade, sublinha Manuel Salgado, vereador do Urbanismo na câmara lisboeta. O autarca lembra que a passagem destas áreas para o domínio municipal é reclamada "há muitos anos". Porém, ressalva, "tal não significa que haja imediatamente alterações no uso destes espaços".Não são ainda conhecidos prazos, mas a autarquia já definiu os objectivos para cada uma das áreas. Em comunicado, adianta que vai manter o espaço verde envolvente à Torre de Belém, "potenciando a sua vocação para actividades de lazer ao ar livre e reforçando as ligações pedonais e visuais ao rio". Pretende também repensar a função da praça do Cais do Sodré, de modo a articulá-la com o rio, a parte alta da cidade, a Praça do Corpo Santo e a Ribeira das Naus. Nesta última zona, para a qual a câmara aprovou já um projecto de requalificação, o objectivo é criar "uma grande área de fruição pública", fortalecendo a ligação à Praça do Comércio e ao Cais do Sodré e o "contacto directo com o rio pela população", através de novos espaços verdes. A requalificação da zona da Junqueira/Cordoaria passa também pelo reforço da ligação com o Tejo, potenciando a utilização do Museu da Electricidade, da Cordoaria e do futuro Museu dos Coches. No eixo Poço do Bispo/Matinha vai ser criada uma "grande área verde de fruição pedonal e de equipamentos", que dará continuidade ao espaço ribeirinho do Parque das Nações. A câmara quer ainda valorizar o espaço envolvente ao Museu de Arte Popular e o espelho de água, no âmbito da requalificação do edifício. A concretização da transferência põe fim a um processo com alguns episódios polémicos, como o veto pelo Presidente da República do decreto-lei que determinava a operação.
A autarquia quer melhor articulação do Cais do Sodré com o rio (Pedro Cunha)
As três áreas constam de um acordo de cooperação que as duas entidades subscrevem na tarde de hoje, às 16h, na gare de Alcântara, dando início ao processo que vai definir as condições em que vão passar para a gestão do executivo municipal liderado por António Costa."É um momento histórico" para a cidade, sublinha Manuel Salgado, vereador do Urbanismo na câmara lisboeta. O autarca lembra que a passagem destas áreas para o domínio municipal é reclamada "há muitos anos". Porém, ressalva, "tal não significa que haja imediatamente alterações no uso destes espaços".Não são ainda conhecidos prazos, mas a autarquia já definiu os objectivos para cada uma das áreas. Em comunicado, adianta que vai manter o espaço verde envolvente à Torre de Belém, "potenciando a sua vocação para actividades de lazer ao ar livre e reforçando as ligações pedonais e visuais ao rio". Pretende também repensar a função da praça do Cais do Sodré, de modo a articulá-la com o rio, a parte alta da cidade, a Praça do Corpo Santo e a Ribeira das Naus. Nesta última zona, para a qual a câmara aprovou já um projecto de requalificação, o objectivo é criar "uma grande área de fruição pública", fortalecendo a ligação à Praça do Comércio e ao Cais do Sodré e o "contacto directo com o rio pela população", através de novos espaços verdes. A requalificação da zona da Junqueira/Cordoaria passa também pelo reforço da ligação com o Tejo, potenciando a utilização do Museu da Electricidade, da Cordoaria e do futuro Museu dos Coches. No eixo Poço do Bispo/Matinha vai ser criada uma "grande área verde de fruição pedonal e de equipamentos", que dará continuidade ao espaço ribeirinho do Parque das Nações. A câmara quer ainda valorizar o espaço envolvente ao Museu de Arte Popular e o espelho de água, no âmbito da requalificação do edifício. A concretização da transferência põe fim a um processo com alguns episódios polémicos, como o veto pelo Presidente da República do decreto-lei que determinava a operação.
(in Público).
1 comentário:
É realmente uma boa notícia...aguardamos os resultados...
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