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Adeptos deixam rasto vermelho no Marquês
por ISALTINA PADRÃO
Os festejos da vitória dos benfiquistas foram acompanhados de vandalismo. Houve 'graffiti' na estátua, carros destruídos e lixo
Aos 200 mil benfiquistas que no domingo festejaram a 32.ª vitória vermelha no campeonato nacional de futebol, na rotunda do Marquês de Pombal (Lisboa), juntaram-se muitos mais. No País e no mundo. E tão ou mais importante do que celebrar o momento de glória arrastado até à ultima jornada, os adeptos dos encarnados fizeram questão de perpetuar a experiência que já não era vivida há cinco anos. Como "desforra", deixaram um verdadeiro rasto vermelho por onde passaram.
Na capital, os excessos ficaram patentes em vários cantos da cidade, nomeadamente na estátua do Marquês, que, em poucas horas, ganhou uma tonalidade vermelha. O vandalismo foi ao ponto de remover a terra dos canteiros em torno da estátua e, mais do que isso, grafitar a própria e tornar ruivas algumas imagens que antes tinham o cabelo cinzento natural.
Num acto pouco democrático, os fãs "obrigaram" o marquês a "torcer" pela equipa da Luz. "SLB - 09/10" e "Campeão", eram slogan que ontem ao fim da tarde estavam a ser removidos por uma empresa de limpeza de pedra.
Pacientemente, os técnicos removiam letra a letra, enquanto os jardineiros cavavam, mondavam e adornavam os jardins, para lhes conferir a aparência que tinham antes do final do campeonato. Não quiseram dizer quanto tempo iam demorar os trabalhos, mas um transeunte que, por acaso até é benfiquista não conteve a crítica: "Isto é vandalismo gratuito. Não há necessidade disto para festejar." Como não havia necessidade de pintar semáforos de vermelhos nem de vandalizar quatro carros da Divisão de Trânsito da PSP, que ficaram com vidros e faróis partidos e chapa amolgada.
O lixo deixado, nomeadamente, garrafas de cerveja e bandeiras, nas ruas, esse, segundo a Câmara de Lisboa, foi retirado logo após o final da festa. Se a rapidez de acção - limpeza da estátua e rua - tem a ver com chegada do Papa ao País, não se sabe...
(in Diário de Notícias).
Adeptos deixam rasto vermelho no Marquês
por ISALTINA PADRÃO
Os festejos da vitória dos benfiquistas foram acompanhados de vandalismo. Houve 'graffiti' na estátua, carros destruídos e lixo
Aos 200 mil benfiquistas que no domingo festejaram a 32.ª vitória vermelha no campeonato nacional de futebol, na rotunda do Marquês de Pombal (Lisboa), juntaram-se muitos mais. No País e no mundo. E tão ou mais importante do que celebrar o momento de glória arrastado até à ultima jornada, os adeptos dos encarnados fizeram questão de perpetuar a experiência que já não era vivida há cinco anos. Como "desforra", deixaram um verdadeiro rasto vermelho por onde passaram.
Na capital, os excessos ficaram patentes em vários cantos da cidade, nomeadamente na estátua do Marquês, que, em poucas horas, ganhou uma tonalidade vermelha. O vandalismo foi ao ponto de remover a terra dos canteiros em torno da estátua e, mais do que isso, grafitar a própria e tornar ruivas algumas imagens que antes tinham o cabelo cinzento natural.
Num acto pouco democrático, os fãs "obrigaram" o marquês a "torcer" pela equipa da Luz. "SLB - 09/10" e "Campeão", eram slogan que ontem ao fim da tarde estavam a ser removidos por uma empresa de limpeza de pedra.
Pacientemente, os técnicos removiam letra a letra, enquanto os jardineiros cavavam, mondavam e adornavam os jardins, para lhes conferir a aparência que tinham antes do final do campeonato. Não quiseram dizer quanto tempo iam demorar os trabalhos, mas um transeunte que, por acaso até é benfiquista não conteve a crítica: "Isto é vandalismo gratuito. Não há necessidade disto para festejar." Como não havia necessidade de pintar semáforos de vermelhos nem de vandalizar quatro carros da Divisão de Trânsito da PSP, que ficaram com vidros e faróis partidos e chapa amolgada.
O lixo deixado, nomeadamente, garrafas de cerveja e bandeiras, nas ruas, esse, segundo a Câmara de Lisboa, foi retirado logo após o final da festa. Se a rapidez de acção - limpeza da estátua e rua - tem a ver com chegada do Papa ao País, não se sabe...
(in Diário de Notícias).
2 comentários:
É por isso que eu torço pelo Porto ou pelo União da Madeira...
Quanto mais longe for a festa, melhor...
O problema não é o clube é mesmo a cabeça das pessoas. Que trastes. Devia ser possível identificar essas pessoas e faze-los limpar! ou pagar a limpeza!
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