terça-feira, 6 de abril de 2010

Ressuscitou! Aleluia!























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Livraria Buchholz reabre as portas na quinta-feira

A Livraria Buchholz, em Lisboa, reabre ao público na quinta-feira, no âmbito do acordo firmado entre a Coimbra Editora Livrarias (CE) e o grupo Leya. "O regresso da Buchholz ao roteiro de livrarias nacionais será assinalado por várias surpresas para os visitantes, nomeadamente através da oferta, no evento de reabertura, de descontos na compra de livros", lê-se num comunicado da Leya.

Este grupo editorial e a Coimbra Editora estabeleceram um acordo em finais de Março com vista a dinamizar uma rede de 17 livrarias, das quais uma on-line, da CE, que em Julho de 2009 adquiriu, por 110 mil euros, o recheio da Buchholz, localizada na Rua do Duque de Palmela, ao Marquês de Pombal.

O acordo firmado, segundo um comunicado emitido na altura, permitirá a disponibilização dos catálogos de edições gerais da Leya e "a promoção de acontecimentos culturais em torno dos seus livros e dos seus autores".

A reabertura da livraria é assinalada com um concerto de jazz com Maria Viana acompanhada pelo pianista Júlio Resende. Este é um primeiro evento de uma programação que está em preparação, disse à Lusa fonte do Grupo Leya. "Há um intenso programa cultural em preparação, que preencherá os próximos meses", acrescentou a mesma fonte.

Na sexta-feira à tarde, haverá uma conversa entre Paulina Chiziane, autora moçambicana, e a poetisa Maria Teresa Horta. Conversas entre escritores, lançamentos de livros e concertos são algumas das iniciativas a realizar na livraria.

Com dívidas no valor de 1,3 milhões de euros, a livraria foi encerrada em 23 de Abril de 2009, na sequência de declaração de insolvência contida numa sentença judicial de Janeiro do mesmo ano. Como a assembleia de credores não encontrou solução para a viabilização do estabelecimento, ficou decidida a venda do seu recheio.

A livraria foi fundada pelo alemão Karl Buchholz, em 1943, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, mas só em 1965 foi ocupar lugar na Rua do Duque de Palmela, ocupando três pisos ligados por uma escada de madeira.


(in Público)

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