Mercado da Ribeira procura novos públicos e iniciativas
Depois de "125 anos a servir Lisboa", o Mercado da Ribeira quer atrair novos públicos, numa aposta que afasta o centro do negócio da venda de frescos para iniciativas ligadas à restauração e animação musical.
No quotidiano, o Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré, centra-se na venda de produtos alimentares, frescos, peixes e flores, mas tem vindo a ser dotado de outro tipo de valências: no piso de cima do espaço - com um total de 10 mil metros quadrados - funcionam uma loja, um bar e os já habituais bailes da Ribeira, sob a alçada da Associação do Turismo de Lisboa (ATL).
A presidente da Associação de Comerciantes e Mercados de Lisboa, Luísa Carvalho, define como "positivo" todo este entrelaçar de actividades, mas acredita que "seria muito mais interessante" se houvesse uma "articulação" entre os espaços da ATL e "o próprio mercado" de frescos.
Mesmo reconhecendo a especificidade do Mercado da Ribeira, Luísa Carvalho compara a localização do espaço com equipamentos semelhantes em Espanha: Se em Barcelona, por exemplo, um mercado de destaque se situa nas Ramblas, seria legítimo conceber um equipamento do género na Avenida da Liberdade.
Para a responsável, "faz sentido" continuarem a existir mercados em Lisboa, "talvez não da maneira" como os mesmos "estão concebidos de momento", mas antes com um novo perfil. De acordo com dados da Câmara Municipal de Lisboa (CML) existem actualmente 30 mercados a funcionar na cidade, número que a presidente da Associação de Comerciantes e Mercados de Lisboa considera "excessivo" para a vivência actual da cidade.
(in Diário de Notícias).
Depois de "125 anos a servir Lisboa", o Mercado da Ribeira quer atrair novos públicos, numa aposta que afasta o centro do negócio da venda de frescos para iniciativas ligadas à restauração e animação musical.
No quotidiano, o Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré, centra-se na venda de produtos alimentares, frescos, peixes e flores, mas tem vindo a ser dotado de outro tipo de valências: no piso de cima do espaço - com um total de 10 mil metros quadrados - funcionam uma loja, um bar e os já habituais bailes da Ribeira, sob a alçada da Associação do Turismo de Lisboa (ATL).
A presidente da Associação de Comerciantes e Mercados de Lisboa, Luísa Carvalho, define como "positivo" todo este entrelaçar de actividades, mas acredita que "seria muito mais interessante" se houvesse uma "articulação" entre os espaços da ATL e "o próprio mercado" de frescos.
Mesmo reconhecendo a especificidade do Mercado da Ribeira, Luísa Carvalho compara a localização do espaço com equipamentos semelhantes em Espanha: Se em Barcelona, por exemplo, um mercado de destaque se situa nas Ramblas, seria legítimo conceber um equipamento do género na Avenida da Liberdade.
Para a responsável, "faz sentido" continuarem a existir mercados em Lisboa, "talvez não da maneira" como os mesmos "estão concebidos de momento", mas antes com um novo perfil. De acordo com dados da Câmara Municipal de Lisboa (CML) existem actualmente 30 mercados a funcionar na cidade, número que a presidente da Associação de Comerciantes e Mercados de Lisboa considera "excessivo" para a vivência actual da cidade.
(in Diário de Notícias).
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