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Quatro furos no mesmo buraco.
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Condutores com prejuízos nas viaturas enquanto não arrancam as obras prometidas para as artérias da cidade.
Em menos de uma hora, quatro viaturas ficaram ontem imobilizadas na Avenida de Brasília, em Lisboa, devido aos vários buracos existentes na via. "Eu ia a 30 km/h, atrás de um camião, quando ouvi um estoiro. Não perdi o controlo porque vinha mesmo muito devagar", contou José Santos, de 39 anos, proprietário do Honda Civic avistado pelo DN pelas 17.00.
"Fiquei com dois pneus furados. Isto vai custar cerca de 400 euros, mas eles [a câmara] vão pagar isto", protestou José Santos.
Após cinco minutos, no mesmo local, outra viatura pára com um pneu furado pelo mesmo motivo.
Um pouco mais tarde, dois amigos que seguiam em carros diferentes também foram vítimas dos buracos, não prestando declarações ao DN por falta de tempo. Iam para a ModaLisboa.
Já José Santos optou por chamar a polícia para participar o ocorrido e exige que alguém se responsabilize pelo sucedido.
O proprietário da segunda viatura danificada, Manuel Ferreira de 63 anos, não vai participar o sucedido às autoridades. "Não vou fazer nada, pois ninguém me vai pagar e tinha de arranjar um advogado", lamentou, acrescentando: "Eles a mim não me dão nada."
Apesar das diferentes reacções, ambos os condutores partilham da mesma opinião quanto ao estado das vias públicas em Lisboa: "Isto é uma vergonha."
Chegou o reboque. O técnico Fernando Soares contou ao DN que naquela via tem assistido cerca de três viaturas por dia. "Tem sido uma miséria. Na terça-feira foram 10 carros seguidos em Paço do Lumiar", lamentou o profissional, concluindo que este problema é uma vantagem para os vendedores de pneus.
(in «Diário de Notícias»).
Condutores com prejuízos nas viaturas enquanto não arrancam as obras prometidas para as artérias da cidade.
Em menos de uma hora, quatro viaturas ficaram ontem imobilizadas na Avenida de Brasília, em Lisboa, devido aos vários buracos existentes na via. "Eu ia a 30 km/h, atrás de um camião, quando ouvi um estoiro. Não perdi o controlo porque vinha mesmo muito devagar", contou José Santos, de 39 anos, proprietário do Honda Civic avistado pelo DN pelas 17.00.
"Fiquei com dois pneus furados. Isto vai custar cerca de 400 euros, mas eles [a câmara] vão pagar isto", protestou José Santos.
Após cinco minutos, no mesmo local, outra viatura pára com um pneu furado pelo mesmo motivo.
Um pouco mais tarde, dois amigos que seguiam em carros diferentes também foram vítimas dos buracos, não prestando declarações ao DN por falta de tempo. Iam para a ModaLisboa.
Já José Santos optou por chamar a polícia para participar o ocorrido e exige que alguém se responsabilize pelo sucedido.
O proprietário da segunda viatura danificada, Manuel Ferreira de 63 anos, não vai participar o sucedido às autoridades. "Não vou fazer nada, pois ninguém me vai pagar e tinha de arranjar um advogado", lamentou, acrescentando: "Eles a mim não me dão nada."
Apesar das diferentes reacções, ambos os condutores partilham da mesma opinião quanto ao estado das vias públicas em Lisboa: "Isto é uma vergonha."
Chegou o reboque. O técnico Fernando Soares contou ao DN que naquela via tem assistido cerca de três viaturas por dia. "Tem sido uma miséria. Na terça-feira foram 10 carros seguidos em Paço do Lumiar", lamentou o profissional, concluindo que este problema é uma vantagem para os vendedores de pneus.
(in «Diário de Notícias»).
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