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Carros estragados por buracos custam 60 mil euros à câmara.
Autarquia vai investir 8,8 milhões de euros na reparação do pavimento de 280 ruas
Uma média de 60 mil euros por ano é quanto a Câmara de Lisboa tem pago em indemnizações aos automobilistas que colocam processos contra a autarquia, denunciando que as suas viaturas sofreram danos devido a buracos na via pública. O número de queixas aumentou de 470 (em 2008) para 796 em 2009, depois de em 2006 se terem registado 716 casos, que em 2007 desceram para 486, revelou ontem o vereador da Mobilidade, Infra-Estruturas e Obras Municipais, Fernando Nunes da Silva. Para evitar essas situações, o autarca anunciou que este ano vão ser aplicados 8,8 milhões de euros em 115 mil metros quadrados de 280 arruamentos da capital.
Sinceridade acima de tudo foi o que mais se destacou no discurso do vereador, que ontem apresentou o Plano de Pavimentos e Vias 2010 (ver gráfico). Foi o próprio vereador a assumir que "em alguns sítios de Lisboa, parece que estamos em ruas do Iraque, com buracos que são autênticas crateras".
"Estamos em situação de emergência neste sector, porque durante vários anos não se fez qualquer intervenção", admitiu o vereador. "O problema tem-se agravado muito nos últimos meses, porque tem chovido muito e com muita intensidade. Vai-se fazendo o trabalho de tapa-buracos, mas é só um remedeio, pois, passado algum tempo, já está tudo esburacado. Por vezes, é mesmo deitar dinheiro ao buraco", frisou.
Segundo explicou, "são estruturas muito antigas e sem capacidade para o tráfego actual, que é muito intenso e inclui autocarros e outros veículos pesados que não existiam quando essas vias foram criadas, desde o século XVIII".
Revelou que "a solução de fundo só chegará no próximo ano, com o plano geral de renovação de colectores de drenagem, obras no subsolo e à superfície. Depois, as estradas passam a ter um prazo de validade de 15 anos sem buracos".
"Este ano a prioridade é resolver os buracos da cidade, que tem cerca de 1500 quilómetros de ruas", sublinhou o autarca, garantindo que "os primeiros resultados deste plano já serão visíveis a partir de Abril, na Avenida do Brasil".
Silva Ferreira, responsável da Direcção Municipal de Projectos e Obras, referiu que este ano o investimento em pavimentos aumenta 40% (de 6,3 milhões de euros para 8,8), os arruamentos intervencionados crescem 33% (de 210 para 280) e a área abrangida por obras sobe 21%, de 95 mil metros quadrados para 115 mil.
Autarquia vai investir 8,8 milhões de euros na reparação do pavimento de 280 ruas
Uma média de 60 mil euros por ano é quanto a Câmara de Lisboa tem pago em indemnizações aos automobilistas que colocam processos contra a autarquia, denunciando que as suas viaturas sofreram danos devido a buracos na via pública. O número de queixas aumentou de 470 (em 2008) para 796 em 2009, depois de em 2006 se terem registado 716 casos, que em 2007 desceram para 486, revelou ontem o vereador da Mobilidade, Infra-Estruturas e Obras Municipais, Fernando Nunes da Silva. Para evitar essas situações, o autarca anunciou que este ano vão ser aplicados 8,8 milhões de euros em 115 mil metros quadrados de 280 arruamentos da capital.
Sinceridade acima de tudo foi o que mais se destacou no discurso do vereador, que ontem apresentou o Plano de Pavimentos e Vias 2010 (ver gráfico). Foi o próprio vereador a assumir que "em alguns sítios de Lisboa, parece que estamos em ruas do Iraque, com buracos que são autênticas crateras".
"Estamos em situação de emergência neste sector, porque durante vários anos não se fez qualquer intervenção", admitiu o vereador. "O problema tem-se agravado muito nos últimos meses, porque tem chovido muito e com muita intensidade. Vai-se fazendo o trabalho de tapa-buracos, mas é só um remedeio, pois, passado algum tempo, já está tudo esburacado. Por vezes, é mesmo deitar dinheiro ao buraco", frisou.
Segundo explicou, "são estruturas muito antigas e sem capacidade para o tráfego actual, que é muito intenso e inclui autocarros e outros veículos pesados que não existiam quando essas vias foram criadas, desde o século XVIII".
Revelou que "a solução de fundo só chegará no próximo ano, com o plano geral de renovação de colectores de drenagem, obras no subsolo e à superfície. Depois, as estradas passam a ter um prazo de validade de 15 anos sem buracos".
"Este ano a prioridade é resolver os buracos da cidade, que tem cerca de 1500 quilómetros de ruas", sublinhou o autarca, garantindo que "os primeiros resultados deste plano já serão visíveis a partir de Abril, na Avenida do Brasil".
Silva Ferreira, responsável da Direcção Municipal de Projectos e Obras, referiu que este ano o investimento em pavimentos aumenta 40% (de 6,3 milhões de euros para 8,8), os arruamentos intervencionados crescem 33% (de 210 para 280) e a área abrangida por obras sobe 21%, de 95 mil metros quadrados para 115 mil.
(in «Diário de Notícias»).
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