Uma aldeia no centro de Lisboa
"Paixão, trabalho e tradição" são três palavras que caracterizam a aldeia da Sociedade Hípica Portuguesa (SHP), situada no centro da cidade de Lisboa, no Campo Grande, que hoje comemora o seu 100.º aniversário. Actualmente conta com cerca de 2000 sócios e perto de 150 trabalhadores.
"A nossa principal missão é divulgar a prática e fomentar o gosto pelo hipismo", disse ao DN Filipe Graciosa, presidente da SHP e sócio há 40 anos. "Comemoramos hoje cem anos. Passámos bons e maus momentos financeiramente e a crise fez com que os patro- cinadores não dessem tantos apoios", contou, salientando a "tradição da arte equestre" que persiste na Sociedade. "É um sítio do mais agradável que há, mesmo no centro da cidade e perto do metro." "O espaço antes era maior, tínhamos parte da Segunda Circular e da Faculdade de Ciências", lamentou Filipe Graciosa.
O DN esteve presente na animada homenagem feita ontem aos trabalhadores com mais de 20 anos de serviço, em que foram entregues diplomas durante um almoço ao ar livre. "É uma recordação para o resto da vida", disse António Silva, 65 anos e tratador há 38, enquanto olhava com orgulho para o diploma que lhe fora oferecido. "Sinto-me orgulhoso com o meu trabalho e quando for para a reforma vou continuar a trabalhar aqui", contou, acrescentando que a sua vida "é só cavalos".
Este ano, a SHP também co- memora a 90.ª edição do Concurso de Saltos Internacional Ofi-cial - o CSIO. "Este concurso é dos mais antigos e traz prestígio à ci-dade e ao País", disse ao DN Fili- pe Graciosa, lamentando não terem mais apoios da parte da Câmara Municipal de Lisboa.
Incentivada pelo pai, Violante Lebre, 57 anos e funcionária da Federação Equestre Portuguesa, tornou-se sócia há 42 e refere que a SHP é a sua "segunda casa". "Quando era pequena, fugia para cá todos os dias depois das aulas. Antes a SHP era como uma família e lamento que já não haja tanto espírito de clube como antigamente", disse ao DN enquanto levava o seu cavalo à boxe.
"Têm havido muitas mudanças para melhor. A nova direcção está a cumprir o que prometeu: melhores instalações, remodelação do bar e mais condições", contou ao DN Vitorino Lima, 49 anos e tratador de cavalos na SHP há 30.
A pequena aldeia dentro da cidade é a casa de gerações de várias famílias e o presidente da SHP garante que "pelo menos por mais 30 anos" irão ficar no centro da Cidade, no Campo Grande".
A SHP, fundada há cem anos por um grupo de cavaleiros, terá a sua comemoração hoje pelas 18.00 com um cocktail para sócios e várias festividades ao longo dos próximos dias.
(in Diário de Notícias).
"A nossa principal missão é divulgar a prática e fomentar o gosto pelo hipismo", disse ao DN Filipe Graciosa, presidente da SHP e sócio há 40 anos. "Comemoramos hoje cem anos. Passámos bons e maus momentos financeiramente e a crise fez com que os patro- cinadores não dessem tantos apoios", contou, salientando a "tradição da arte equestre" que persiste na Sociedade. "É um sítio do mais agradável que há, mesmo no centro da cidade e perto do metro." "O espaço antes era maior, tínhamos parte da Segunda Circular e da Faculdade de Ciências", lamentou Filipe Graciosa.
O DN esteve presente na animada homenagem feita ontem aos trabalhadores com mais de 20 anos de serviço, em que foram entregues diplomas durante um almoço ao ar livre. "É uma recordação para o resto da vida", disse António Silva, 65 anos e tratador há 38, enquanto olhava com orgulho para o diploma que lhe fora oferecido. "Sinto-me orgulhoso com o meu trabalho e quando for para a reforma vou continuar a trabalhar aqui", contou, acrescentando que a sua vida "é só cavalos".
Este ano, a SHP também co- memora a 90.ª edição do Concurso de Saltos Internacional Ofi-cial - o CSIO. "Este concurso é dos mais antigos e traz prestígio à ci-dade e ao País", disse ao DN Fili- pe Graciosa, lamentando não terem mais apoios da parte da Câmara Municipal de Lisboa.
Incentivada pelo pai, Violante Lebre, 57 anos e funcionária da Federação Equestre Portuguesa, tornou-se sócia há 42 e refere que a SHP é a sua "segunda casa". "Quando era pequena, fugia para cá todos os dias depois das aulas. Antes a SHP era como uma família e lamento que já não haja tanto espírito de clube como antigamente", disse ao DN enquanto levava o seu cavalo à boxe.
"Têm havido muitas mudanças para melhor. A nova direcção está a cumprir o que prometeu: melhores instalações, remodelação do bar e mais condições", contou ao DN Vitorino Lima, 49 anos e tratador de cavalos na SHP há 30.
A pequena aldeia dentro da cidade é a casa de gerações de várias famílias e o presidente da SHP garante que "pelo menos por mais 30 anos" irão ficar no centro da Cidade, no Campo Grande".
A SHP, fundada há cem anos por um grupo de cavaleiros, terá a sua comemoração hoje pelas 18.00 com um cocktail para sócios e várias festividades ao longo dos próximos dias.
(in Diário de Notícias).
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