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Orçamento municipal cresce 14 milhões de euros
António Costa vai dar prioridade aos investimentos na educação, cultura e habitação
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, apresentou ontem, quarta-feira, o orçamento para 2010, de 657 milhões de euros, mais 14 milhões que no ano passado, dos quais 156 milhões são para investimento, nomeadamente na educação, cultura e habitação.
A criação de um centro cultural no antigo Cinema Europa, em Campo de Ourique, está contemplada no orçamento da Câmara de Lisboa para 2010, com uma verba de 90 mil euros.
"Só poderemos instalar lá o centro cultural quando a obra for feita, no âmbito do acordo com o proprietário, que reservou à Câmara o direito de preferência de mil metros quadrados no rés-do-chão", afirmou o presidente da Câmara, António Costa, durante a apresentação do orçamento.
O centro cultural instalado no antigo cinema Europa foi um dos 12 projectos escolhidos pelos munícipes através do processo de orçamento participativo, obra em que o próprio António Costa confessou ontem ter votado.
Este será o primeiro de uma rede de centros culturais de proximidade propostos nas estratégias para a Cultura e na Carta Estratégica da cidade.
Por outro lado, a Câmara de Lisboa prevê arrecadar 81 milhões de euros com alienação de património em 2010, entre 11 terrenos, três edifícios e 487 fogos de habitação social, segundo o orçamento ontem apresentado.
Entre os edifícios a alienar conta-se o da Rua da Atalaia, que esteve incluído no lote de palácios a vender para dar lugar a hotelaria de "charme", no âmbito da iniciativa "Lisboa, capital do charme".
A Assembleia Municipal, que no anterior mandato tinha uma maioria absoluta de deputados do PSD, acabou por autorizar apenas a venda do palácio Braancamp. "Tencionamos retomar este ano esse projecto", afirmou António Costa, sublinhando que o palácio Braancamp "acabou por ser alienado por um valor superior ao estimado".
O montante mais elevado resultante da alienação de património provém, contudo, de acordo com o orçamento, da venda de terrenos, num valor total estimado de 67 milhões de euros.
O presidente da Câmara de Lisboa aproveitou ainda a ocasião para sublinhar que o esforço financeiro da autarquia com a habitação municipal, de cerca de 75 milhões de euros anuais, deverá implicar um "novo diálogo" com o Estado.
"Dos 23 mil fogos (municipais) arrendados, se cobrássemos a renda técnica, o município recebia 75 milhões de euros. Quer dizer que há um esforço de subsídio ao arrendamento suportado pelo município que mais compete à Segurança Social que às finanças do município", defendeu
António Costa vai dar prioridade aos investimentos na educação, cultura e habitação
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, apresentou ontem, quarta-feira, o orçamento para 2010, de 657 milhões de euros, mais 14 milhões que no ano passado, dos quais 156 milhões são para investimento, nomeadamente na educação, cultura e habitação.
A criação de um centro cultural no antigo Cinema Europa, em Campo de Ourique, está contemplada no orçamento da Câmara de Lisboa para 2010, com uma verba de 90 mil euros.
"Só poderemos instalar lá o centro cultural quando a obra for feita, no âmbito do acordo com o proprietário, que reservou à Câmara o direito de preferência de mil metros quadrados no rés-do-chão", afirmou o presidente da Câmara, António Costa, durante a apresentação do orçamento.
O centro cultural instalado no antigo cinema Europa foi um dos 12 projectos escolhidos pelos munícipes através do processo de orçamento participativo, obra em que o próprio António Costa confessou ontem ter votado.
Este será o primeiro de uma rede de centros culturais de proximidade propostos nas estratégias para a Cultura e na Carta Estratégica da cidade.
Por outro lado, a Câmara de Lisboa prevê arrecadar 81 milhões de euros com alienação de património em 2010, entre 11 terrenos, três edifícios e 487 fogos de habitação social, segundo o orçamento ontem apresentado.
Entre os edifícios a alienar conta-se o da Rua da Atalaia, que esteve incluído no lote de palácios a vender para dar lugar a hotelaria de "charme", no âmbito da iniciativa "Lisboa, capital do charme".
A Assembleia Municipal, que no anterior mandato tinha uma maioria absoluta de deputados do PSD, acabou por autorizar apenas a venda do palácio Braancamp. "Tencionamos retomar este ano esse projecto", afirmou António Costa, sublinhando que o palácio Braancamp "acabou por ser alienado por um valor superior ao estimado".
O montante mais elevado resultante da alienação de património provém, contudo, de acordo com o orçamento, da venda de terrenos, num valor total estimado de 67 milhões de euros.
O presidente da Câmara de Lisboa aproveitou ainda a ocasião para sublinhar que o esforço financeiro da autarquia com a habitação municipal, de cerca de 75 milhões de euros anuais, deverá implicar um "novo diálogo" com o Estado.
"Dos 23 mil fogos (municipais) arrendados, se cobrássemos a renda técnica, o município recebia 75 milhões de euros. Quer dizer que há um esforço de subsídio ao arrendamento suportado pelo município que mais compete à Segurança Social que às finanças do município", defendeu
(in «Jornal de Notícias»).
1 comentário:
ENTÃO E OS ELÉCTRICOS SR. PRESIDENTE?
A tão anunciada bandeira eleitoral que punha eléctricos por toda a cidade...
Promessas...
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