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Câmara de Lisboa mostrou "abertura" para resolver infiltrações em lojas da Rua do Carmo
Comerciantes do Chiado aguardam por peritagem da autarquia para apurar responsabilidades
As cinco lojas da Rua do Carmo, no Chiado, em Lisboa, que estão a ser afectadas por infiltrações e fissuras terão de aguardar pelo próximo mês para saber quem vai pagar os estragos. De acordo com a Associação de Valorização do Chiado, a peritagem que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) está a realizar vai determinar a responsabilidade sobre os custos das obras nos estabelecimentos.
As infiltrações e fissuras nas lojas parecem ter sido provocadas pela construção de um jardim suspenso junto ao Convento do Carmo, um projecto que integra o plano de reabilitação do Chiado e cujas obras estão, portanto, a cargo da CML.
"A peritagem vai mostrar de onde vêm as infiltrações, se é mesmo das obras dos Terraços do Carmo", disse ao PÚBLICO o presidente da Associação de Valorização do Chiado, Vítor Pereira da Silva, depois de se ter reunido, ontem à tarde, com o presidente da CML, António Costa. O mesmo representante acrescenta, contudo, que "está fora de questão a câmara ou outra entidade não assumir as responsabilidades", sublinhando que a autarquia evidenciou "abertura" e "boa vontade" no sentido da resolução do problema.
O vereador das infra-estruturas e obras municipais, Nunes da Silva, tinha já informado que o relatório que autarquia está a preparar sobre as infiltrações das lojas estará pronto no final da próxima semana.
Duas das lojas afectadas são propriedade da Câmara de Lisboa, enquanto as restantes pertencem à Direcção-Geral do Tesouro. Além de uma livraria e de uma sapataria, foram também atingidas por infiltrações uma loja de tecidos, uma joalharia e uma loja da estilista Ana Salazar. Alguns lojistas já ameaçaram avançar para tribunal com um pedido de embargo das obras do jardim suspenso, se a CML não resolver o problema.
(in «Público»).
As infiltrações e fissuras nas lojas parecem ter sido provocadas pela construção de um jardim suspenso junto ao Convento do Carmo, um projecto que integra o plano de reabilitação do Chiado e cujas obras estão, portanto, a cargo da CML.
"A peritagem vai mostrar de onde vêm as infiltrações, se é mesmo das obras dos Terraços do Carmo", disse ao PÚBLICO o presidente da Associação de Valorização do Chiado, Vítor Pereira da Silva, depois de se ter reunido, ontem à tarde, com o presidente da CML, António Costa. O mesmo representante acrescenta, contudo, que "está fora de questão a câmara ou outra entidade não assumir as responsabilidades", sublinhando que a autarquia evidenciou "abertura" e "boa vontade" no sentido da resolução do problema.
O vereador das infra-estruturas e obras municipais, Nunes da Silva, tinha já informado que o relatório que autarquia está a preparar sobre as infiltrações das lojas estará pronto no final da próxima semana.
Duas das lojas afectadas são propriedade da Câmara de Lisboa, enquanto as restantes pertencem à Direcção-Geral do Tesouro. Além de uma livraria e de uma sapataria, foram também atingidas por infiltrações uma loja de tecidos, uma joalharia e uma loja da estilista Ana Salazar. Alguns lojistas já ameaçaram avançar para tribunal com um pedido de embargo das obras do jardim suspenso, se a CML não resolver o problema.
(in «Público»).
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NOTA LISBOA SOS: recorde-se que, de início, a CML descartou quaisquer responsabilidades...
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