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Lisboa: Casamentos de Santo António
Acordo verbal com Patriarcado
Acordo verbal com Patriarcado
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O acordo entre a Câmara de Lisboa e o Patriarcado, que em 1997 recuperou a tradição dos casamentos de Santo António, terá sido verbal e, segundo João Soares, não chegou ao papel.
De acordo com o então presidente da autarquia, existiu uma conversa com o Cardeal de Lisboa, com quem acordou a introdução dos casamentos civis no evento. "Tive na altura uma conversa com o Cardeal-patriarca [António Ribeiro] e com os responsáveis pela igreja de Santo António. Foi nessa base que se fez o acordo, abriu-se a porta para os casamentos civis e inclusivamente num ano houve um casamento muçulmano na mesquita", afirmou João Soares, desconhecendo se o acordo chegou a uma versão em papel: "Não me lembro. Mas penso que não", refere.
Em causa está a possibilidade de os homossexuais participarem na vertente civil dos casamentos de Santo António.
Uma possibilidade entretanto já negada pelo presidente da Câmara, António Costa, que evocou um entendimento com a Igreja para recusar a alteração do actual modelo, na sequência da aprovação da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
De acordo com o então presidente da autarquia, existiu uma conversa com o Cardeal de Lisboa, com quem acordou a introdução dos casamentos civis no evento. "Tive na altura uma conversa com o Cardeal-patriarca [António Ribeiro] e com os responsáveis pela igreja de Santo António. Foi nessa base que se fez o acordo, abriu-se a porta para os casamentos civis e inclusivamente num ano houve um casamento muçulmano na mesquita", afirmou João Soares, desconhecendo se o acordo chegou a uma versão em papel: "Não me lembro. Mas penso que não", refere.
Em causa está a possibilidade de os homossexuais participarem na vertente civil dos casamentos de Santo António.
Uma possibilidade entretanto já negada pelo presidente da Câmara, António Costa, que evocou um entendimento com a Igreja para recusar a alteração do actual modelo, na sequência da aprovação da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
(in «Correio da Manhã»).
1 comentário:
Estou triste por ter de dizer que "boa reportagem". Realmente como é possivel isto chegar a este estado. Aqui em Algés vamos ter a tal pista para os aviões: para isso já há dinheiro mas para arranjar ao menos os buracos dos passeios a tempo e horas...
Maria Clotilde Moreira
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