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Sporting também beneficiou de apoios autárquicos.
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O Benfica não foi o único a beneficiar dos dinheiros camarários no âmbito da construção dos estádios do Euro. O Sporting também recebeu apoios, nomeadamente verbas relativas a futuros lucros provenientes da construção de prédios em terrenos camarários. Tal como no caso do Benfica, as casas continuam por fazer, mas o dinheiro transitou há muito para as mãos do clube. “O município de Lisboa (...) concedeu apoios que se consubstanciaram na compra e doação de imóveis e equipamentos, considerados avultados, que se traduziram num desequilíbrio a favor dos clubes”, descreve uma auditoria do Tribunal de Contas de 2005. Até este ano, os financiamentos somavam perto de 60 milhões de euros, dos quais 50 tinham sido entregues ao clube “encarnado”. Os restantes dez milhões foram para Alvalade. A isto há ainda que somar as autorizações de construção em grande escala dadas ao Sporting, em terrenos em redor do estádio, um processo que a autarquia só agora está a terminar. Fora deste pacote de apoios, os “leões” beneficiaram ainda do facto de a Empresa Pública de Urbanização de Lisboa ter abandonado em 2003 a sua sede no Lumiar, de que era proprietária, para se mudar para o edifício Visconde de Alvalade, do Sporting, que lhe custava 700 mil euros por ano - isto é, dois mil euros dia. Ficou por lá seis anos. Ontem o assessor de imprensa do Sporting não quis comentar estes factos.
(in «Público»).
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