Arqueologia de mobiliário urbano? Como é possível que Lisboa ainda recorra a este tipo de objectos para que os cidadãos não estacionem em cima dos passeios? E como é possível que uma situação destas se arraste durante anos sem solução?
Os canais pedonais da Calçada da Graça merecem particular atenção por parte da CML. É um dos arruamentos mais usados por quem nos visita. Milhares de turistas percorrem todos os anos o eixo Largo das Portas do Sol/Rua de São Tomé/Largo Rodrigo de Freitas/Calçada da Graça. Não há guia de Lisboa que não aconselhe os turistas a fazerem este percurso a pé - no entanto as condições para os peões são deploráveis.
A Colina do Castelo apresenta graves problemas de mobilidade pedonal. Apesar da abertura do parque de estacionamento da EMEL nas Portas do Sol (que custou 5 milhões), toda a zona urbana da Colina do Castelo continua com largos e passeios cronicamente ocupados por carros. Entretanto, o parque público da EMEL está sempre com um dos pisos vazio!
Enquanto o espaço público continuar "disponível" para o estacionamento selvagem dificilmente a situação irá melhorar. Infelizmente, parece que ainda não podemos contar com o civismo dos lisboetas em geral.
Fernando Jorge
Os canais pedonais da Calçada da Graça merecem particular atenção por parte da CML. É um dos arruamentos mais usados por quem nos visita. Milhares de turistas percorrem todos os anos o eixo Largo das Portas do Sol/Rua de São Tomé/Largo Rodrigo de Freitas/Calçada da Graça. Não há guia de Lisboa que não aconselhe os turistas a fazerem este percurso a pé - no entanto as condições para os peões são deploráveis.
A Colina do Castelo apresenta graves problemas de mobilidade pedonal. Apesar da abertura do parque de estacionamento da EMEL nas Portas do Sol (que custou 5 milhões), toda a zona urbana da Colina do Castelo continua com largos e passeios cronicamente ocupados por carros. Entretanto, o parque público da EMEL está sempre com um dos pisos vazio!
Enquanto o espaço público continuar "disponível" para o estacionamento selvagem dificilmente a situação irá melhorar. Infelizmente, parece que ainda não podemos contar com o civismo dos lisboetas em geral.
Fernando Jorge
6 comentários:
Não haverá mesmo pessoas deficientes nesta cidade que merecem o nosso respeito e atenção?
....ou quem colocou aqueles obstáculos esqueceu-se do cérebro em casa ????
Pois é... estes "cagalhões" de betão jurássicos ainda por cima são um autentico atentado à mobilidade dos invisuais e deficientes motores...
Não sei quem teve a ideia de os produzir e aplicar nas nossa ruas, mas o facto é que ainda proliferam ocupando uma permilagem nos passeios comparável aos nossos popós....ou seja, acabam por perder o sentido uma vez que não defendem os transeuntes e agravam o problema do estacionamento.
Não consigo perceber como desbaratamos a nossa cultura e a nossa cidade. As áreas históricas de Lisboa que são também as mais turísticas, deveriam ser das melhor cuidadas em termos de espaço público. Contudo, os nosso governantes interessam-se mais em fazer autoestradas para podermos fugir daqui.
É pena que estas imagens só envergonhem a nós cidadãos de Lisboa.
Aqueles que foram eleitos muitas vezes parece que estão a fazer um frete ou a passar tempo até uma colocação melhor.
Há muita coisa por fazer em Lisboa, que não custa dinheiro, não precisa de planos estratégicos ou de promenor, bastava um pouco de iniciativa e estima pela cidade.
Mas está visto, como não serve para "cortar fita", fica esquecido.
Ao deus dará? Deus não deu...
Lembro apenas que o novo Parque das Portas do Sol - que é PÚBLICO e está aberto 24h - fica a menos de 100 metros deste cenário caótico! Não é de admirar que esteja sempre a 50% da sua capacidade e que por isso dê prejuízo à EMEL, logo à CML.
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