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No Areeiro, nas traseiras das bombas de gasolina, deparamos com uma aldeia estranha. Tendas improvisadas, muitas. Ao lado, carros com matrícula da Roménia. Aqui vivem dezenas de famílias. Homens, mulheres, crianças. Aqui fazem tudo: comem, dormem, fazem as necessidades, lavam-se. À vista de todos, especialmente dos vizinhos, que já se queixaram. Aqui brotou uma comunidade singular. Em seu redor, dezenas de gaivotas voam em busca dos restos de comunidade desta cidade que também é Lisboa.
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Atenção: esta reportagem foi feita em condições de algum risco, para não dizer loucura. Não vale a pena tentar a experiência, a não ser que seja, como nós, amante de desportos radicais.
3 comentários:
Primeiro pareceu-me Bagdad...mas afinal é mesmo em Lisboa...
Já andei por aí, fotografei as ruínas de uma quinta para a minha colecção. Aproveito para pedir informações sobre ela a quem me puder ajudar. Soube que o príncipe D. Luís costumava frequentar esse local e nada mais sei...quanto a esta família, é difícil ter uma opinião firme. São seres humanos a viver em condições miseráveis, o que é deplorável, mas ao mesmo tempo são emigrantes ilegais e perigosos...deveriam ser integrados ou extraditados?É uma questão à qual graças a Deus não tenho que responder ou responsabilizar...
A quinta (um pardieiro inqualificável abafado por horríveis mamarrachos) deve ser a quinta das ameias:
Poderá ainda ser vista a edificação e parte do muro do jardim da Quinta das Ameias ou Casal Vistoso, que data do Sec.XVII que pertenceu aos Abreus e Castros e que dele fez uso como casa de campo do rei D. Fernando II com a condessa D’Edla.
J.F.Alto Pina, «Historia da Freguesia».
Obrigado, de facto tem um muro com ameias...foi um óptima ajuda...e justifica o D. Luís Filipe frequentar o local...será postada o Ruin'Arte em breve a reportagem sobre o local...
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