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Museu de Arte Popular Regressa a Casa no Próximo Ano.
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Sete meses depois da decisão do Conselho de Ministros do anterior Governo de instalar no edifício do Museu de Arte Popular (MAP) o futuro Museu da Língua Portuguesa, a ministra da Cultura revogou essa decisão. Gabriela Canavilhas anunciou ontem que o MAP reabre até ao final de 2010 no seu edifício original. Quanto ao Museu da Língua, deve juntar-se ao também futuro Museu da Viagem, cuja localização ainda não foi revelada. "Será um projecto comum da língua e da cultura portuguesa no mundo", disse Canavilhas.
"Aquele espaço foi concebido para receber o espólio [do MAP] e contar a história da nossa arte popular e todo ele está direccionado nesse sentido", justificou a ministra, citada pela agência Lusa. O objectivo da tutela é que o MAP reabra a tempo das comemorações do centenário da República. Nos próximos meses serão trabalhados os projectos de museografia e museologia.
Enquanto uma das organizadoras do protesto, a historiadora Raquel Henriques da Silva, se congratula agora com "o excelente sinal" dado pela ministra após a mobilização cívica gerada em Maio contra a decisão do anterior Governo. Mas o regresso do MAP ao edifício que ocupava desde 1948, revelado em entrevista à Visão, levanta outras questões, frisa a historiadora. O MAP "precisa de obras de conservação", refere, e há que saber se terá "uma direcção própria ou se funcionará como pólo do Museu de Etnologia, por exemplo". Henriques da Silva disse ainda ao PÚBLICO que "é fundamental, olhando para casos de gestão mais eficaz como alguns museus municipais ou Serralves, que se pense numa experiência alternativa de gestão", privada.
Perante as previsões para a cultura no Orçamento de 2010, Raquel Henriques da Silva defende: "A prioridade é assistir e qualificar os museus já existentes e gostava que a ministra adiasse a construção de museus novos."
"Aquele espaço foi concebido para receber o espólio [do MAP] e contar a história da nossa arte popular e todo ele está direccionado nesse sentido", justificou a ministra, citada pela agência Lusa. O objectivo da tutela é que o MAP reabra a tempo das comemorações do centenário da República. Nos próximos meses serão trabalhados os projectos de museografia e museologia.
Enquanto uma das organizadoras do protesto, a historiadora Raquel Henriques da Silva, se congratula agora com "o excelente sinal" dado pela ministra após a mobilização cívica gerada em Maio contra a decisão do anterior Governo. Mas o regresso do MAP ao edifício que ocupava desde 1948, revelado em entrevista à Visão, levanta outras questões, frisa a historiadora. O MAP "precisa de obras de conservação", refere, e há que saber se terá "uma direcção própria ou se funcionará como pólo do Museu de Etnologia, por exemplo". Henriques da Silva disse ainda ao PÚBLICO que "é fundamental, olhando para casos de gestão mais eficaz como alguns museus municipais ou Serralves, que se pense numa experiência alternativa de gestão", privada.
Perante as previsões para a cultura no Orçamento de 2010, Raquel Henriques da Silva defende: "A prioridade é assistir e qualificar os museus já existentes e gostava que a ministra adiasse a construção de museus novos."
(in «Público»).
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