Este Parque Eduardo VII está a ficar bonito...

.

Exposição "Nuestros Silencios", de Rivelino, inaugurada no Marquês de Pombal
A exposição, composta por dez figuras gigantes (mais de três metros de altura) colocadas no espaço público na Praça Marquês de Pombal, junto ao Parque Eduardo VII, evoca, com as bocas tapadas das figuras, os silêncios individuais gerados na comunidade humana, mas comunhando a igualdade inerente aos membros da espécie. Veja aqui a reportagem video

.

.

Esta exposição, desde agora patente até finais de Janeiro, inicia em Lisboa uma itinerância, com périplo por algumas das principais capitais europeias. Para além das dez figuras de bronze (com recurso, ainda, a fibra de vidro e pedra), a exposição inclui um "cubo táctil", de aço negro, com dois metros de lado, que permite aos cegos e outros interessados experimentar pelo tacto das mãos a forma de quatro das figuras, em miniatura, através de orifícios.

.

.

O artista, Rivelino (ver aqui os seus dados biográficos, em castelhano), confessou-se muito agradado com as primeiras reacções dos lisboetas, que testemunhou durante os trabalhos de colocação das peças, sentindo desde logo "un abrazo calido de la populacion de Lisboa". O escultor pretende, com este trabalho, alertar para a diversidade dos silêncios, uns impostos, outros voluntários, mas que têm em comum uma mesma matriz genética, inerente à igualdade dos homens. O que pretende, revelou Rivelino, é que esta exposição "grite!".

.

Pois, como eu percebo os silêncios...