terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pronto, voltaram a meter água.


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Pois é, o Martim Moniz voltou a meter água.... Bastou chover um bocadinho... É quase uma tradição lisboeta. Veja-se uma noticiazinha de Outubro de 2008, portanto, DO ANO PASSADO:
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A Câmara Municipal e a empresa Estradas de Portugal estão a avaliar as causas das cheias de sábado na zona de Sete Rios, disse o autarca da capital, António Costa (PS). «A identificação das causas está a ser feita em conjunto com as Estradas de Portugal», disse António Costa, citado pela Lusa, à margem de uma conferência de imprensa sobre o projecto «cinco escolas, cinco designers».
O autarca referiu a necessidade desta análise conjunta devido aos «problemas de escoamento do Eixo Norte-Sul», tutelado pela Estradas de Portugal. A avaliação «deverá estar concluída nos próximos dias», afirmou, acrescentando que prosseguem os trabalhos de limpeza.
Sete Rios, Alvalade, Avenida de Roma, Praça de Espanha e Avenida 5 de Outubro foram as zonas mais afectadas pelas fortes chuvas que caíram ao início da tarde de sábado. António Costa recordou que a autarquia aprovou em Março o Plano de Drenagem de Lisboa, um estudo que aponta para a construção de quatro grandes reservatórios e de um túnel entre a Almirante Reis e Santa Apolónia, para prevenir cheias.
O executivo municipal deu na altura «luz verde» para a equipa do consórcio Chiron/Engidro/Hidra desenvolver as soluções para a rede de saneamento da capital, com um custo estimado em 140 milhões de euros.
O Plano de Drenagem é o primeiro plano geral de saneamento da capital dos últimos 40 anos, depois dos estudos de Arantes e Oliveira, em 1941, e Pedro Celestino da Costa, em 1955.
«Um túnel de um quilómetro»
Uma das obras propostas é a construção de um «túnel de um quilómetro, com profundidade de 65 metros, entre o Martim Moniz e Santa Apolónia», conforme expôs o engenheiro José Saldanha Matos, da Hidra, durante a apresentação do plano. Esta é uma solução de «transvase» proposta devido à impossibilidade de se fazer um reservatório naquela zona.
O plano propõe também a construção de quatro grandes reservatórios «para atenuação dos caudais máximos», construção ou reconstrução de colectores com falta de capacidade de escoamento, aumento da capacidade elevatória da zona ribeirinha, entre outras medidas.
O plano de drenagem foi adjudicado ao consórcio Chiron/Engidro/Hidra, em Fevereiro de 2006, durante o mandato de Carmona Rodrigues à frente da autarquia lisboeta.
O vice-presidente da Câmara, Marcos Perestrello (PS), afirmou na altura que a autarquia tem «percepção» de que «será necessário um investimento na ordem dos 200 milhões de euros, que deve ser realizado no período de 10 anos».

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