Imagem: Cidadania Lx
Patriarcado de Lisboa invoca esquecimento para justificar realização de obra ilegal na Sé
"É um episódio lamentável", diz o responsável pela Direcção Regional de Cultura, sublinhando que a intervenção não estava autorizada
Esquecimento. É assim que o Patriarcado de Lisboa justifica o facto de ter iniciado obras na Sé de Lisboa, com vista à reparação de "um gradeamento que estava na iminência de poder cair para cima de alguém", sem a necessária autorização prévia da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo.
A realização de obras na Sé de Lisboa, classificada como monumento nacional, foi denunciada pelo Fórum Cidadania Lisboa, que divulgou fotografias da intervenção e que descreveu como "uma acção de vandalismo". Os trabalhos em curso acabaram por ser suspensos anteontem, depois de o director regional de Cultura ter sido questionado sobre o assunto pelo movimento de cidadãos.
"Desconhecíamos por completo a situação", declarou ao PÚBLICO aquele responsável, que garante que ao órgão que dirige não chegou qualquer pedido de autorização para a realização da obra. "É um episódio lamentável", afirma Luís Marques, explicando que, assim que o caso chegou ao seu conhecimento, enviou técnicos ao local e contactou os cónegos responsáveis pela igreja.
"O cónego Lourenço mandou parar as obras porque no meio do processo se tinham esquecido de avisar a parte da cultura", explicou, por sua vez, o director do departamento de comunicação do Patriarcado de Lisboa, frisando que estavam em causa "obras necessárias" para evitar a queda de um gradeamento. "Não tinha tomado consciência de que a autorização não tinha sido pedida", precisou o padre Edgar Clara.
O porta-voz do Patriarcado disse ainda que esta instituição "tem sempre a preocupação de se reunir com os técnicos da Direcção Regional de Cultura" e de seguir "os trâmites legais", o que não se verificou neste caso concreto. O padre Edgar Clara sublinha que "o normal" seria a obra agora interrompida ter sido feita atempadamente pelo Estado, que é o proprietário deste monumento classificado.
Já Luís Marques destaca que "pela primeira vez" existe "uma perspectiva integrada, uma visão global e não casuística", para a Sé de Lisboa, graças a um "plano director" elaborado na sequência do trabalho de "um grupo técnico interdisciplinar". O seguimento e a musealização das escavações arqueológicas no monumento nacional, a reposição dos claustros e a reabilitação da torre norte são algumas das intervenções a realizar, parte das quais será comparticipada pela empresa Somague.
A realização de obras na Sé de Lisboa, classificada como monumento nacional, foi denunciada pelo Fórum Cidadania Lisboa, que divulgou fotografias da intervenção e que descreveu como "uma acção de vandalismo". Os trabalhos em curso acabaram por ser suspensos anteontem, depois de o director regional de Cultura ter sido questionado sobre o assunto pelo movimento de cidadãos.
"Desconhecíamos por completo a situação", declarou ao PÚBLICO aquele responsável, que garante que ao órgão que dirige não chegou qualquer pedido de autorização para a realização da obra. "É um episódio lamentável", afirma Luís Marques, explicando que, assim que o caso chegou ao seu conhecimento, enviou técnicos ao local e contactou os cónegos responsáveis pela igreja.
"O cónego Lourenço mandou parar as obras porque no meio do processo se tinham esquecido de avisar a parte da cultura", explicou, por sua vez, o director do departamento de comunicação do Patriarcado de Lisboa, frisando que estavam em causa "obras necessárias" para evitar a queda de um gradeamento. "Não tinha tomado consciência de que a autorização não tinha sido pedida", precisou o padre Edgar Clara.
O porta-voz do Patriarcado disse ainda que esta instituição "tem sempre a preocupação de se reunir com os técnicos da Direcção Regional de Cultura" e de seguir "os trâmites legais", o que não se verificou neste caso concreto. O padre Edgar Clara sublinha que "o normal" seria a obra agora interrompida ter sido feita atempadamente pelo Estado, que é o proprietário deste monumento classificado.
Já Luís Marques destaca que "pela primeira vez" existe "uma perspectiva integrada, uma visão global e não casuística", para a Sé de Lisboa, graças a um "plano director" elaborado na sequência do trabalho de "um grupo técnico interdisciplinar". O seguimento e a musealização das escavações arqueológicas no monumento nacional, a reposição dos claustros e a reabilitação da torre norte são algumas das intervenções a realizar, parte das quais será comparticipada pela empresa Somague.
(in Público)
.OBRIGADO AO FÓRUM CIDADANIA LX!
1 comentário:
Também agradeço. Cumpts.
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