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«Sabemos que a chacina nazi teve como alvo o extermínio de uma raça [sic], confundir um crime à humanidade com a homofobia, para lá de miopia histórica é pura demagogia. Os monumentos devem ser erigidos para homenagear pessoas ou comunidades que pela sua relevância social, independentemente da sua orientação sexual, prestaram serviços relevantes à sociedade. Se um dia construírem uma estátua de Santana Lopes esperemos que seja pelo seu valioso contributo para a cidade de Lisboa e não pela sua conduta heterossexual de macho latino.»
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«A religião foi empurrada para o interior do templo e para o contexto estritamente individual e familiar, deixando de ter influência colectiva. Os ateus, agnósticos e não-cristãos tornaram-se os cidadãos de primeira-classe [Deus nos livre!]. Parte significativa das minorias saiu do armário e os grupos que se organizaram corporativamente passaram a ter uma agenda política, atraindo activistas de outras causas, muitas vezes sob o pretexto de valores cristãos, como o respeito pela dignidade humana, a igualdade e a liberdade de pensamento, para implementar uma sociedade pós-cristã e em clara ruptura com os valores do passado.»
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«Sem qualquer estigma de homofobia confesso que no campo da educação e dos léxicos as coisas começam a ficar confusas: “esposa” deixa de se ser apenas a mulher do marido e pode também ser o homem do marido ou a mulher da esposa [?!]. Vamos precisar de muitas revisões ortográficas, melhores educadores e de crianças mais inteligentes.»
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4 comentários:
Acho que precisamos é de novos sociólogos, com uma educação um pouco menos seiscentista.
(Deus nos livre!) daqueles que julgam que são melhores que os outros porque são cristãos.
Deus nos livre dos parvos.
Ah! Um comentário pleno de raciocínio, como nos tempos da escola primária :) Boa!
Deus me livre de raciocinar.
Cumpts.
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