.
Há 25 anos (!), a cidade de Filadélfia iniciou um programa de combate aos grafitos. Hoje, Filadélfia orgulha-se dos seus murais, existem visitas guiadas, exposições. Em 20 anos, foram pintados cerca de 20 mil murais, em empenas, parques de estacionamento, locais públicos. Se quiser conhecer o «Mural Arts Program»: http://www.muralarts.org/
Não se diga que isto é uma coisa tipicamente americana, tributária da cultura «afro» ou do hiper-realismo. Autarcas dos arredores de Paris, de bairros problermáticos como Villiers-le-Bel, foram a Filadélfia e importaram a experiência. Porque é que em Lisboa estamos sempre atrasados? Outra: em França, avança-se rapidamente na recuperação do património (ex. Fontainebleau) como forma de combate à crise. Os resultados já são visíveis. Aí, foram os americanos que vieram a França para aprender. Connosco nunca ninguém aprende. Nem nós aprendemos com os outros. Portugal, o medo de existir.
1 comentário:
Em Almada há uma iniciativa que tenta ir por este caminho. É um concurso com prévia atribuição de locais para os artistas se exprimirem após a aprovação dos seus projectos. Veremos como corre.
Enviar um comentário