sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O Zé faz falta. No circo.


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Vai a gente ao blogue que apoia José Sá Fernandes e, em Julho do ano passado:
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Abriram ontem ao público os quiosques instalados no Miradouro e Jardim de S. Pedro de Alcântara (Jardim António Nobre), equipamentos que irão valorizar ainda mais este espaço que desde o dia 1 de Fevereiro, aquando da sua reabertura, está a ser muito procurado pelos municipes e visitantes da cidade.Recorde-se que o jardim e miradouro foram reabertos ao público em Fevereiro, após as obras de requalificação, que incluíram a reconversão dos pavimentos, zonas verdes, mobiliário urbano, iluminação pública e zonas de repouso, limpeza e valorização do lago e melhoramentos no acesso à parte inferior deste equipamento, no valor global de cerca de 1 milhão de euros.Nessa altura o vereador José Sá Fernandes anunciou a instalação de duas cafetarias no jardim e miradouro, equipamentos que visam trazer uma nova vivência e revitalização a este espaço.A Câmara Municipal de Lisboa procedeu ao lançamento de uma hasta pública para concessão da exploração dos dois quiosques (um de pequenas dimensões e outro grande) do ramo alimentar com esplanadas, pelo período de 3 anos, prorrogável até ao limite máximo de 5 anos.A adjudicação da concessão foi atribuída ao concorrente que apresentou um maior valor de licitação, alcançando-se o pagamento de uma renda mensal de 10.675 Euros, depois de uma licitação muito concorrida, onde se partiu de uma base mensal de 2500 Euros.O quiosque grande está localizado no patamar superior do Jardim de S. Pedro de Alcântara e o pequeno no patamar inferior. Ambos têm áreas de esplanada e serviços bar e cafetaria, que poderá ser acompanhado de produtos de pastelaria e gelados.O horário de funcionamento será das 10h às 23h sendo que as quintas, sextas-feiras e sábados o encerramento será às 02h00. Junto aos quiosques está instalado um ponto de Internet sem fios, gratuita para o utilizador, com cobertura mínima da totalidade das áreas da concessão.

http://gentedelisboa.blogspot.com/2008/07/quiosques-do-miradouro-de-s-pedro-de.html


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E O QUE É QUE A GENTE LÊ NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS DE HOJE?

Desde há quatro meses que o quiosque está fechado. Turistas queixam-se que só podem beber do chafariz. Estabelecimentos vão reabrir
Os utilizadores do jardim do miradouro de S. Pedro de Alcântara, às portas do Bairro Alto e virado para a encosta do Castelo de S. Jorge, em Lisboa, andam sedentos e desejosos que entrem em funcionamento os dois quiosques ali instalados. Mas ainda vão ter de esperar, pelo menos, mais uma semana.
Um dos quiosques, no patamar inferior, nunca chegou a abrir. O maior, na parte principal do miradouro, abriu com uma grande esplanada pouco depois de, em Fevereiro de 2008, ter reaberto o jardim. Mas o concessionário desse quiosque não conseguiu cumprir o prazo e "fechou-o há três ou quatro meses", revelou ao DN fonte da Câmara de Lisboa. Anunciou que, "na próxima semana, outro concessionário deve abrir os dois quiosques" (ver caixa).
No local, os turistas estranham a situação e até perguntam: "Como é possível estarem estes espaços fechados, quando há aqui tanta gente que quer tomar uma bebida fresca ou um gelado e não pode?"
Anna, que veio da Holanda com uma amiga, estava nas mesas situadas junto ao corrimão do miradouro a comer o farnel que tinha trazido na mochila. A jovem loura, de grandes olhos azuis, queixava-se de ter sede e calor. Apontava para o grande quiosque verde, situado ali atrás, e perguntava: "A que horas abre?"
Ficou muito surpreendida quando um morador na zona lhe disse que "não abre e está assim fechado há vários meses". A amiga de Anna apontou para baixo, para o quiosque mais pequeno, e perguntou: "E aquele?"
"Aquele nunca chegou a abrir", explicou o mesmo residente, de nome José, que afirmou ao DN ser "inconcebível o miradouro mais belo de Lisboa não ter nenhum bar ou esplanada onde as pessoas possam tomar um café ou qualquer outra coisa. E estão aqueles dois quiosques ali fechados sem servirem para nada. É um desperdício".
Nas outras mesas junto de Anna também merendavam mais turistas, que apontavam para o grande quiosque e esboçavam uma expressão de estranheza pelo facto de não haver ali nenhum espaço comercial aberto.
Tony, que veio de Londres, confessou ao DN que "uma coisa destas não faz sentido. Um local tão bonito, com uma vista espectacular e um clima fantástico, deveria ser mais bem aproveitado e ter as condições necessárias".
Com o calor a apertar e a despertar a sede, os turistas não tiveram outra solução senão recorrer ao chafariz existente no jardim. Chegou a formar-se ali uma fila de uma dezena de pessoas sequiosas, à espera para beber água.
Já à portuguesa, Manuel, habitual frequentador da zona, disse ao DN que "isto estava a pedir era que uma pessoa trouxesse para aqui umas geladeiras - daquelas de ir para a praia - cheias de bebidas frescas e se pusesse a vendê-las. Isso é que era bom negócio".
E, pelos vistos, nem haveria grande concorrência. É que nas imediações do jardim não há muita oferta em termos de estabelecimentos de comidas e bebidas. A pastelaria situada mais perto, na esquina da Rua de S. Pedro de Alcântara com a Travessa de S. Pedro, está encerrada para obras até ao fim do mês.
Para fazerem face ao excessivo calor que se tem sentido, os turistas aproveitam para se refrescar no lago com repuxo existente no centro do jardim. Tiram os sapatos ou as sandálias, arregaçam as calças e ficam sentados na borda do lago com os pés de molho.

1 comentário:

Paulo Ferrero disse...

O quiosque de baixo, e do patamar de baixo, nunca abriu ... e o quiosque de cima e do patamar de cima, abriu, sim, mas viu-se logo que não duraria muito. Menús a voarem pelo chão, fritos e pastéis duros, copinhos de plástico, e "simpatia" a rodos, faziam prever isso. Bom, espero que saibam escolher melhor da 2ª vez.
Abraços