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Lisboa tem de «valorizar o amor-próprio», diz o arquitecto brasileiro Jaime Lerner, consultor da ONU para Assuntos Urbanos e antigo presidente da Câmara de Curitiba. Foi uma das figuras de proa da apresentação da Carta Estratégica de Lisboa, fazendo uma «comunicação muito aplaudida» (é verdade: http://www.cm-lisboa.pt/?idc=88&idi=42887). «Valorizar o amor-próprio»?! A CML chamou um urbanista ou um tele-evangelista do Paraná? O Professor Bambo não diria melhor às suas clientes que o procuram porque o marido as engana. Jaime Lerner avança outras pérolas: «Inovar é começar». É pá, precisávamos mesmo de aprender esta: inovar é começar. Mas também dava: começar é inovar. Outra do Lerner: para ser criativo, «nada melhor do que cortar um zero no orçamento». Já agora, porque não cortar um zero no que lhe pagaram para vir a Lisboa despejar estas banalidades? Porque não cortar um zero no que ganharam os comissários que fizeram esta Carta Estratégica? Porque não cortar um zero no que custou a cerimónia de apresentação e propaganda da Carta Estratégica?
1 comentário:
é tanta coisa vergonhosa , que já nem sabemos o que dizer ...
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