O covil do animal feroz.

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Tendo abandonado o registo «animal feroz», eis agora um bichinho simpático, tipo «Bambi» ou «Hello, Kitty», de corte de cabelo metrossexual, que nos recebe prazeirosamente em São Bento. Nas traseiras, o Ministro Santos Silva entretinha-se a malhar na direita. Nos jardins, o primo, recém-chegado da China, dava uns golpes de «karaté» no que resta de credibilidade da democracia portuguesa. Entrementes, a namorada do Primeiro-Ministro, Srª Dona Fernanda Canse-o, não se encontrava no lar, pois prefere o modelo monoparental de relação «aberta», e, ademais, estava a intentar acções contra quem diz que ela é namorada do Primeiro-Ministro. Faz bem. Se dissessem que namorava o Engº José Sócrates Pinto de Sousa, eu próprio, que não sou de maus fígados, só parava no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

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Este pequeno espaço, de cerca de 0,5ha, é o único lugar de Portugal onde o chefe do Executivo tem a garantia de não ser vaiado.
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Então, o senhor vai ao Hotel Altis na noite das europeias?
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O reino da pura fantasia. No fundo, uma alegoria inocente ao TGV e aos computadores da J. P. Sá Couto.
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A senhora de idade, do lado esquerdo, é a chave secreta para resolver os problemas do caso «Freeport». Eis a alma da «campanha negra». Será ouvida em breve, na PGR, quando regressar de umas curtas férias num mosteiro da China profunda, onde aprende os mistérios do kung-fu.
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A ERC viu estas imagens? Gravações ilícitas junto à piscina do PM. E ainda falam do Berlusconi...

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Pronto a atirar-se às águas profundas, numa mímica de Vital Moreira, este figurante é o retrato vivo de uma maioria que se despe, perdão, que se despede.
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Ei-lo, tristonho, a dizer adeus ao Simplex.
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A estatuária neofascista é bem o espelho do País: pode quem pede, pede quem pode, manda quem deve (ao Fisco), obedece quem agradece (a cunha).
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Foi nestas florestas que Mário Lindo concebeu a teoria do deserto. E que foi filmada a trilogia de «O Senhor dos Anéis». Atrás de um arbusto, António Vitorino, esponjoso hobbit que aparece sempre que há festança, escrevinha o programa eleitoral do Partido Socialista. Com a elevação que o caracteriza.
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António Costa: poças, até na casa do Primeiro-Ministro há buracos?! Francamente...
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Foi aqui, neste banco romântico, que José Sócrates pediu a mão de Fernanda Câncio para casamento entre pessoas de sexos diferentes.

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Esta cena está um bocado abandalhada, não acham?
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Não, a pensar, não é seguramente o Dr. TóZé Seguro. É uma estátua inominada. Depois do esforço que tive para fazer Inglês Técnico, pergunta a estátua, que irei fazer quando daqui sair? É que a Universidade em que me formei foi encerrada... pelo meu próprio Governo. A única coisa que sei fazer bem são projectos de engenharia. Que saudades tenho da Cova da Beira!
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Sim, lá dentro está Manuel Alegre, enjaulado. Porquê? Nunca viste um poeta numa jaula? Bem se vê que nunca andaste num avião da CIA, minha Ana Gomes de trazer por casa.

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A assombração do inafusto Guterres, quando ainda usava o bigode chicano, percorre o Palácio sempre que o mesmo é ocupado por gente do PS.
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Estas imagens são do passado de 25 de Abril. Que macacada é esta na residência do Primeiro-Ministro? Isto será digno do Primeiro-Ministro, do 25 de Abril, de Portugal? Uma coisa é animação de rua, outra este carnaval pindérico.

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Um malabarista. Referimo-nos ao inquilino da casa, obviamente. O que está na imagem é só parvo.

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É aqui que se governa Portugal. O «bunker» que nacionalizou um banco. Terá sido daqui que se decidiu escolher o grande Vital como candidato às europeias?
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Aqui come-se à mesa. É sempre a parte mais difícil para o Engº Jorge Coelho.
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Os anteriores titulares do cargo, vivos e mortos, já fizeram uma petição para que daqui fossem retirados os seus retratos. É que, segundo consta, nenhum deles se licenciou a um domingo (que é dia santo).

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Bem, há uma excepção: Pedro Santana Lopes aguarda regressar à galeria de retratos de São Bento. E consta que já esteve mais longe. Começa-se na Praça do Município, vai-se até à Calçada da Estrela e é sempre a subir. Como diria Confúcio: quanto mais alto se sobe, maior é a queda.