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"Foi uma sorte não estar ninguém nem nenhum carro a passar ali, quando aquilo caiu. Senão, teria sido uma tragédia". As palavras são de uma testemunha que presenciou, ontem à tarde, a queda de parte da fachada de um prédio que estava a ser demolido, na Avenida Marquês de Tomar, na esquina com a Avenida Miguel Bombarda, em Lisboa. Mas ninguém ficou ferido nem nada foi atingido. O acidente terá resultado de um erro técnico numa "parte frágil", disse fonte da Protecção Civil de Lisboa.
Junto de elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, o DN soube que a chamada de alerta foi recebida às 14.18, tendo seguido para o local três viaturas e 11 bombeiros da corporação, além de agentes da PSP, da Polícia Municipal de Lisboa e da Protecção Civil.
"Foi tudo muito rápido", contou Bernardete, que estava no quiosque da esquina, defronte do prédio 24, que tinha cinco pisos de habitação e, ao nível térreo, uma farmácia e uma mercearia.
Bernardete disse ao DN que, "de manhã, pelas dez e tal, já tinha caído um bocado. À tarde, a máquina estava a carregar entulho para o camião e aquilo caiu de repente. Um polícia foi logo a correr cortar o trânsito. Os bombeiros também foram muito rápidos a chegar".
Nuno Miguel, da loja Via Intimidades, que fica paredes-meias com o prédio em obras, relatou ter ouvido "um estrondo. Assustei-me um bocado e depois vi alarido na rua".
Revelou que "já há um mês que decorrem as obras. Começaram no interior e só esta semana é que a máquina começou aqui a trabalhar. Há quatro meses é que o prédio ficou desocupado, quando saiu a mercearia da esquina". Adiantou que "vai ser aqui construído outro prédio, que deverá ficar pronto num prazo de 20 meses".
A derrocada danificou um semáforo, ocupou a via e condicionou o trânsito. Também foi afectado o acesso ao parque de estacionamento subterrâneo Valbom.
Ontem à tarde, uma dúzia de trabalhadores demoliu partes do imóvel que ameaçavam ruir.
Junto de elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, o DN soube que a chamada de alerta foi recebida às 14.18, tendo seguido para o local três viaturas e 11 bombeiros da corporação, além de agentes da PSP, da Polícia Municipal de Lisboa e da Protecção Civil.
"Foi tudo muito rápido", contou Bernardete, que estava no quiosque da esquina, defronte do prédio 24, que tinha cinco pisos de habitação e, ao nível térreo, uma farmácia e uma mercearia.
Bernardete disse ao DN que, "de manhã, pelas dez e tal, já tinha caído um bocado. À tarde, a máquina estava a carregar entulho para o camião e aquilo caiu de repente. Um polícia foi logo a correr cortar o trânsito. Os bombeiros também foram muito rápidos a chegar".
Nuno Miguel, da loja Via Intimidades, que fica paredes-meias com o prédio em obras, relatou ter ouvido "um estrondo. Assustei-me um bocado e depois vi alarido na rua".
Revelou que "já há um mês que decorrem as obras. Começaram no interior e só esta semana é que a máquina começou aqui a trabalhar. Há quatro meses é que o prédio ficou desocupado, quando saiu a mercearia da esquina". Adiantou que "vai ser aqui construído outro prédio, que deverá ficar pronto num prazo de 20 meses".
A derrocada danificou um semáforo, ocupou a via e condicionou o trânsito. Também foi afectado o acesso ao parque de estacionamento subterrâneo Valbom.
Ontem à tarde, uma dúzia de trabalhadores demoliu partes do imóvel que ameaçavam ruir.
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(Diário de Notícias, de 7/5/09).
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