segunda-feira, 6 de abril de 2009

Terreiro do Paço, 2009.








Imagens do blogue «Sebenta do Nando»: http://sebentadonando.blogspot.com/

3 comentários:

O velho do Restelo disse...

A situação é deplorável, de facto...
Os portugueses já nem dão pela presença deste épico espectáculo, mas coitados dos turistas...
Certamente irão pensar estar loucos - repentinamente foram "teletransportados" e encontram-se em Mombay, como é chique dizer agora.
Sugiro a reactivação da Mitra e poder á polícia para identificar estes "energúmenos" e retirá-los da paisagem citadina!
Saudades tenho dos tempos de outrora!
Há quem se manifeste contra a globalização e o ultra-liberalismo (agora tão mal visto, né??) dando o corpo ao manifesto...e há quem publique posts!
Gostos não se discutem!

F Nando disse...

Curioso este comentário e como fui eu que coloquei este post acho que devo de dizer algo.
Por enquanto ainda podemos falar ou denunciar o estado das coisas, relembro que o engenheiro já fez algo que nunca ninguém tinha feito após o 25 de Abril: Impedir a saída de um jornal do célebre caso do envelope 9 o jornal foi "24 Horas".
É por estas e por outras que se deve denunciar estes casos vou só lhe recordar casos que já coloquei porque entendo que acima de tudo está a LIBERDADE um valor que quer goste ou não, tem que viver com ela. A propósito será que poderia saber casos como estes?
A saber:
- Forte do Beliche em Sagres está só à espera que caia a capela.
- Páteo do Fradique ali mesmo ao lado do Castelo de S.Jorge
- Urinol no mesmo local
- O Museu de Arte Popular em Belém
- O espelho de água em Belém
- Cabo Espichel
Outras mais estão na calha é que parece que a António Maria Cardoso vai ser um hotel de charme...
Faça uma visita ao meu blogue pois já denunciei outras situações mas está bem à vista de todos que estou perante uma pessoa com um défice democrático daí o nome: Velho do Restelo

O velho do Restelo disse...

"Opiniães" preconceituosas (de quem faz juizo de valor sem saber de quem e sem razão lógica que o justifique)...
A denúncia, por si só, nada tem de errado.
Sempre contestei a cultura miserabilista e tenho esse direito, queira ou não!
Creio ainda que não é demonstração de qualquer espírito democrático dizer (ou mostrar) que está mal.
Para que todos possamos viver num país de que todos (E COMO ISSO É DIFÍCIL...) nos orgulhemos, bom seria que se apontassem as causas, as soluções já encetadas (se conhecidas) e, na ausência destas, a proposta de resolução.
Assisti a todas as hossanas mediáticas a propósito deste espaço e, por isso, sei ser um espaço de denuncia e não de solução...
Como se Lisboa (ou qualquer outra cidade) necessitasse de catarses ou carpideiras!!!
Bota-abaixismo, pura e simples.

A pergunta que ficou implicita no comentário anterior (e que não foi entendida) tinha a ver com a falta de solução...

Continuamos sem propostas... Temos no terreno organizações como a Comunidade Vida e Paz que faz milagres.
E não é perdida nem achada.
Não diz das suas difiuldades nem da incompreensão da sociedade para com estes concidadãos que começaram a ser atirados para a rua no primeiro governo de maioria absoluta de Cavaco Silva, como certamente estarão recordados.
Não os ouviram falar da recusa destas pessoas em serem reintegradas numa sociedade que as marginalizou.
Não é importante saber da desconfiança, legítima, que têm para todos quantos representam a sociedade - sejam eles autoridades, assistentes sociais, serviços municipais...ou autores de blogs.

A sarcástica "solução" de 24 de Abril de ocultar tudo quanto é pobre e miserável, não o é, obviamente!
Retirar e remover da rua tudo o que para o autor do post, o turista, o Ministro das Finanças (ou todos os outros vizinhos incomodados da situação) é um atentado - aquele "lixo" são o parcos haveres que a sociedade que os rejeitou lhes permite, com visível desagrado e nojo, nalguns casos, manter.
Lixo é algo muito relativo.
É lixo e inútil tudo o que alguém deita fora. Passará a ser uma preciosidade para alguém - seja um electrodoméstico, um colchão, um monte de lençóis de cartão... ou comida.
Denuncie-se, sim senhor.
Enquadre-se, tentemos arranjar solução, ajudemos quem está no terreno.
Lamento o tempo que perdeu a ler os desabafos de "uma pessoa com um défice democrático daí o nome: Velho do Restelo".
Acredite que é um elogio.
Até porque não ofende quem quer!