domingo, 19 de abril de 2009

Palácio de São Bento / Assembleia da República.


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A origem do Palácio de São Bento remonta a 1598, ano em que se iniciou a construção do Mosteiro beneditino, na Quinta da Saúde, erigido sob desenho e direcção do arquitecto Baltazar Álvares. Até 1833 o edifício pertenceu aos Monges Negros de Tibães e era conhecido por Mosteiro de São Bento da Saúde. Após a extinção das ordens religiosas, o antigo Mosteiro foi transformado em Palácio das Cortes, por Decreto de D. Pedro IV, sendo a sua adaptação entregue ao arquitecto Possidónio da Silva. O Mosteiro de São Bento teve no seu passado as utilizações mais diversificadas: foi prisão, hospedaria, sepultura de estranhos, refúgio, depósito de destroços regimentais, academia militar e até patriarcal. Como consequência do sismo de 1755, foi aqui instalado, provisoriamente, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Em 1798 recebeu, como preso por ordem do Santo Ofício, o poeta Barbosa du Bocage. Foi, no entanto, no século XX, com o projecto de Ventura Terra, que este edifício sofreu a mais profunda remodelação, quer no interior quer nas próprias fachadas, conferindo-lhe a imponência e a dignidade consideradas adequadas ao órgão de soberania que alberga.
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À fachada principal do Palácio de São Bento foi acrescentado um corpo avançado, encimado por um frontão triangular, inauguradoem 1937, com uma alegoria à Pátria do escultor Simões de Almeida, sobrinho. As restantes quatro esculturas do corpo central datam de 1941 e representam: a Prudência (Raul Xavier), a Justiça (Maximiano Alves), a Força (Costa Mota, sobrinho) e a Temperança (Barata Feio).
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