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No Largo do Mastro, um dos últimos marmoristas de Lisboa. Trabalham aí três homens. Até quando? Lá dentro, há muito pó branco. Mesmo muito. O barulho é ensurdecedor. Cortar placas de mármore faz barulho. E pó, muito pó. Não vamos entrar na questão de saber até que ponto estas pequenas indústrias devem estar aqui. Mas, enquanto aqui estão, pois em breve vão desaparecer, nós gostamos de as mostrar aos mais distraídos - porque uma cidade também é isto. Enquanto houver lápides funerárias nas campas ou enquanto quem quiser homenagear o Dr. Sousa Martins, cuja estátua fica por perto, estes homens continuarão a trabalhar.
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O polimento.
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No interior da oficina, o pó branco mete-se por todo o lado.
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O corte.
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Velhas máquinas.
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As paredes servem de caderno de apontamentos: nomes, contactos, telefones.
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A parte de trás das placas de mármore também serve de caderno de apontamentos.
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Mãos que sabem.
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Por fora, o pó branco entranha-se.
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2 comentários:
Very interesting pictures !
Vivi lá perto mas nunca entrei (só me lembro do barulho e o pó quando passava).
Reportagem espectacular!
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