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Há um objecto estranho em Lisboa. Já aqui falámos dele.
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Provavelmente, milhares e milhares de Lisboa já o avistaram ao longe.
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Porque ele é alto.
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Muito alto, mesmo.
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Vê-se de Sete Rios. Fica junto ao Bairro das Furnas e ao canil da União Zoófila.
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Decidimos escalá-lo.
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Os interiores são magníficos.
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A vista é ampla, de cima.
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No topo, o vento sopra. Não há protecção nenhuma.
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A subida não é difícil. Não é muito difícil.
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Mas, para quem sofra de vertigens, este não é o melhor passeio.
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O Eixo Norte-Sul e, em primeiro plano, a desgraça das instalações da União Zoófila.
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A sério: isto é perigoso. Se cair lá abaixo, não se venha queixar.
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É que lá em cima não há nada que o proteja, mesmo nada. Não há muro nenhum.
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Há o vento e um precipício de betão. A sério: isto é perigoso. Não nos responsabilizamos, ouviram?
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Digam lá se não está uma bonita foto? Aqui, podem grafitar à vontade.
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Em baixo, os amigos da União Zoófila passeiam cães outrora abandonados.
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Para que serve este monstro? Porque não o deitam abaixo?
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O urbano total. Cimento, cimento, cimento.
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Será que o mantêm para ornamentar a paisagem?
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Para mostar que vivemos numa cidade agreste?
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Agora, vamos embora. O monstro fica atrás de nós. Esta, está feita.
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2 comentários:
Isso é uma casa-esqueleto. Servia de local de treino aos bombeiros. Estes saíram daí mas a casa-esqueleto não foi com eles para as novas paragens.
Helena Matos
Pois é, eles deviam ter levado o esqueleto. Cada um com os seus fantasmas.
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