terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Sé Patriarcal ou Catedral Patriarcal.


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Temos uma Patriarcal. Pouca atenção se dá a este facto mas, actualmente, apenas existem três patriarcados cristãos no mundo: o Patriarcado de Roma, o Patriarcado de Veneza e o Patriarcado de Lisboa. Passei a tarde na Catedral Patriarcal de Lisboa. O ambiente, em alturas de celebração (Páscoa, Natal...), é mais envolvente. A iluminação das velas, o incenso, a música, os cânticos litúrgicos e o calor humano são qualquer coisa que nos aquece o coração, sejamos crentes ou não. Mas quem só puder visitar a Sé de Lisboa noutras ocasiões não irá certamente arrepender-se.
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Apesar de muito modificada na sua estrutura e no seu recheio depois do terramoto de 1755 e, mais tarde, pelas obras de restauro empreendidas no final do século XIX e inícios do século XX, a Igreja de Santa Maria Maior (Sé Patriarcal de Lisboa), coeva da conquista de Lisboa aos Mouros, em 1147, reutilizou o sítio onde antes se erguia, segundo é tradição, uma mesquita de cinco naves. A arquitectura da Sé de Lisboa revela uma clara inspiração no modelo românico da Sé Velha de Coimbra. (in desdobrável informativo da Catedral Patriarcal de Lisboa) A partir do século XIII foram introduzidas alterações profundas em estilo gótico por D. Dinis e D. Afonso IV.
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Arco românico e arco gótico
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Capela do Senhor Jesus da Boa Sentênça.
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Aqui nasceu a primeira irmandade da Misericórdia.
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José, o Príncipe do Egipto.
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O Arcanjo São Gabriel.
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Moisés encontrado nas águas do Nilo e a sentença de Salomão.
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Estrada romana encontrada nas escavações nos claustros.
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Túmulo de Lopo Fernandes Pacheco, século XIV...
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... e sua mulher D. Maria Villalobos.
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Presépio barroco (1766), com figuras em terracota, da autoria do escultor Joaquim Machado de Castro. Pode ser visto numa das capelas do Deambulatório.
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Entrada de acesso à sala do Capítulo, onde se encontra o Museu de Arte Sacra.
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Vitrais da rosácea na fachada principal.
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Na sala do Capítulo, que hoje está adaptada a Museu. podemos apreciar algumas peças de grande qualidade, como a Custódia de 1760, da autoria do ourives Joaquim Caetano de Carvalho; várias pinturas da escola de Pedro Alexandrino com temas bíblicos, como o “Judite e a cabeça de Holofernes” e ainda, uma sedia gestatória e os flabelos utilizados nas procissões.
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Tecto da Sala do Capítulo.
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Sedia gestatória e Flabelos na sala do Capítulo.
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Judite e a cabeça de Holofernes.
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Vistas de Lisboa a partir da sala do Capítulo.
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2 comentários:

NC disse...

Nem uma palavra sobre o órgão Fontanes (do lado do Evangelho)? Como vai a insensibilidade musical neste país...

Juvenal Nunes disse...

Também não aparecem referências escritas nem fotografias, referentes aos túmulos de D. Afonso IV e sua esposa D. Beatriz de Castela.