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A Comunidade Portuária de Lisboa (CPL) está preocupada com uma das recomendações do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para a Terceira Travessia do Tejo. Baixar a altura do tabuleiro da nova ponta para os 42,5 metros. A decisão poderá «matar» os terminais, do Porto de Lisboa, do Beato e do Poço do Bispo. Sem esquecer o terminal de cruzeiros em Santa Apolónia.
Os 42,5 metros recomendados pelo EIA «vão limitar a navegação de navios de maior porte e de gruas, que atingem os 50 metros de altura, para os terminais que ficam a montante de Chelas». A exploração destes terminais pode mesmo ficar inviabilizada.
«O ideal seriam 60 metros», afirma ao PortugalDiário João Carvalho Presidente da CPL, «mas aceitaríamos os 47 metros propostos no projecto que foi avaliado. Com menos que isso será muito complicado».
Mas além dos terminais, a montante de Chelas, também o terminal de cruzeiros previstos para Santa Apolónia pode ser afectado. «Mesmo que passem em altura, uma ponte mais baixa afectará o espaço de manobra, sem dúvida», acrescenta João Carvalho.
A Comunidade Portuária de Lisboa pretende agora «sensibilizar o Governo» já que a RAVE, entidade que desenvolveu os estudos para a nova Travessia do Tejo, não levou em consideração «os alertas que deixámos em duas reuniões».
A ponte 25 de Abril tem 90 metros de altura e a ponte Vasco da Gama tem 47. «A nova ponte fica entre as duas e será a mais baixa». João Carvalho questiona ainda a «boa recepção» por parte do presidente da autarquia de Lisboa, António Costa, quanto à altura da ponte. «Ele não parece estar minimamente interessado em defender o Porto de Lisboa e, em última instância, a cidade», desabafa o presidente da CPL.
João Carvalho não tem dúvidas que cortar o caminho dos navios para os terminais que ficam depois de Chelas, «liquida as hipóteses de crescimento e sobrevivência de parte do porto».
Já em 2007, Joaquim Silva, comandante aposentado da Marinha Portuguesa avançava «o fim do porto de Lisboa» com a nova travessia do Tejo nos termos em que tinha sido proposta pelo executivo de José Sócrates.
O ministro das Obras Públicas afirmou entretanto, que o Governo irá «considerar» as recomendações constantes no EIA e desdramatizou a contestação feita à obras pelos movimentos ecologistas, escreve a Lusa.
«O estudo tem uma série de recomendações para serem consideradas na fase de projecto. Vamos tê-las em atenção», declarou acrescentando em seguida que «o Estado vai mandar avaliar um conjunto de medidas para minimizar o impactos sobre o ruído e sobre a qualidade do ar».
Os 42,5 metros recomendados pelo EIA «vão limitar a navegação de navios de maior porte e de gruas, que atingem os 50 metros de altura, para os terminais que ficam a montante de Chelas». A exploração destes terminais pode mesmo ficar inviabilizada.
«O ideal seriam 60 metros», afirma ao PortugalDiário João Carvalho Presidente da CPL, «mas aceitaríamos os 47 metros propostos no projecto que foi avaliado. Com menos que isso será muito complicado».
Mas além dos terminais, a montante de Chelas, também o terminal de cruzeiros previstos para Santa Apolónia pode ser afectado. «Mesmo que passem em altura, uma ponte mais baixa afectará o espaço de manobra, sem dúvida», acrescenta João Carvalho.
A Comunidade Portuária de Lisboa pretende agora «sensibilizar o Governo» já que a RAVE, entidade que desenvolveu os estudos para a nova Travessia do Tejo, não levou em consideração «os alertas que deixámos em duas reuniões».
A ponte 25 de Abril tem 90 metros de altura e a ponte Vasco da Gama tem 47. «A nova ponte fica entre as duas e será a mais baixa». João Carvalho questiona ainda a «boa recepção» por parte do presidente da autarquia de Lisboa, António Costa, quanto à altura da ponte. «Ele não parece estar minimamente interessado em defender o Porto de Lisboa e, em última instância, a cidade», desabafa o presidente da CPL.
João Carvalho não tem dúvidas que cortar o caminho dos navios para os terminais que ficam depois de Chelas, «liquida as hipóteses de crescimento e sobrevivência de parte do porto».
Já em 2007, Joaquim Silva, comandante aposentado da Marinha Portuguesa avançava «o fim do porto de Lisboa» com a nova travessia do Tejo nos termos em que tinha sido proposta pelo executivo de José Sócrates.
O ministro das Obras Públicas afirmou entretanto, que o Governo irá «considerar» as recomendações constantes no EIA e desdramatizou a contestação feita à obras pelos movimentos ecologistas, escreve a Lusa.
«O estudo tem uma série de recomendações para serem consideradas na fase de projecto. Vamos tê-las em atenção», declarou acrescentando em seguida que «o Estado vai mandar avaliar um conjunto de medidas para minimizar o impactos sobre o ruído e sobre a qualidade do ar».
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